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Mauritânia diz que 47 migrantes morreram após uma semana no mar
NOUAKCHOTT - Pelo menos 47 migrantes morreram após mais de duas semanas à deriva em dois barcos na costa oeste da África, ao tentar sem sucesso chegar às ilhas Canárias, na Espanha, disseram fontes policiais da Mauritânia na terça-feira.
Soldados do país descobriram 42 corpos no mar perto da cidade portuária de Nouadhibou (norte, fronteira com o território marroquino do Saara Ocidental), segundo as fontes.
Outros cinco migrantes morreram após darem entrada num hospital, mas as autoridades ainda conseguiram resgatar 96 outros, que estão sendo mantidos num centro de detenção de Nouadhibou e devem ser repatriados dentro de 48 horas.
"Eles passaram 19 dias no mar", disse uma das fontes. "São principalmente senegaleses, gambianos e malineses."
As autoridades acreditam que os barcos zarparam do vizinho Senegal e viajaram junto à costa antes de iniciarem a travessia de 110 quilômetros até Fuerteventura, a ilha das Canárias mais próxima do continente.
Muitos migrantes ilegais, buscando desesperadamente uma vida melhor na Europa, pagam milhares de dólares por um lugar num barco de pesca improvisado e superlotado, numa viagem perigosíssima que mata centenas por ano.
Soldados do país descobriram 42 corpos no mar perto da cidade portuária de Nouadhibou (norte, fronteira com o território marroquino do Saara Ocidental), segundo as fontes.
Outros cinco migrantes morreram após darem entrada num hospital, mas as autoridades ainda conseguiram resgatar 96 outros, que estão sendo mantidos num centro de detenção de Nouadhibou e devem ser repatriados dentro de 48 horas.
"Eles passaram 19 dias no mar", disse uma das fontes. "São principalmente senegaleses, gambianos e malineses."
As autoridades acreditam que os barcos zarparam do vizinho Senegal e viajaram junto à costa antes de iniciarem a travessia de 110 quilômetros até Fuerteventura, a ilha das Canárias mais próxima do continente.
Muitos migrantes ilegais, buscando desesperadamente uma vida melhor na Europa, pagam milhares de dólares por um lugar num barco de pesca improvisado e superlotado, numa viagem perigosíssima que mata centenas por ano.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/199694/visualizar/
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