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Economia
Terça - 06 de Novembro de 2007 às 09:52

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A queda livre no preço do álcool combustível continua sem chegar ao bolso do consumidor de forma plena. Enquanto de outubro do ano passado para o mesmo mês de 2007 o distribuidor pagou 27% a menos pelo produto, o motorista sentiu uma redução menor, de 11,65%.

Dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) mostram que, no intervalo de tempo, o litro passou de R$ 1,494 para R$ 1,320 nas bombas dos postos. Já de acordo com o Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada), o custo direcionado ao revendedor passou de R$ 0,8107 o litro, sem impostos, para R$ 0,58604.

Alta ao revendedor

A cerca de dois meses para o início da entressafra da cana-de-açúcar na região Centro-Sul - o que faz com que o combustível vegetal seja produzido em menor escala e seus preços se elevem - a desvalorização do álcool ao consumidor foi de 1,20% na comparação com o resultado de setembro.

E, para se ter uma idéia, levantamento de preços do Cepea mostra que, pela primeira vez desde o início de junho, em 1º de novembro, o litro vendido ao produtor ultrapassou a barreira dos R$ 0,60, atingindo R$ 0,63371.

Na comparação com o levantamento da semana anterior, referente a outubro, houve alta de mais de 8%. Especialistas do setor afirmam que altas no preço são repassadas ao consumidor final no intervalo de duas semanas.

GNV

Dentre os valores cobrados pelos demais combustíveis pesquisados pela ANP, o segundo maior destaque veio do gás natural veicular. O metro cúbico ficou 7,7% mais caro na comparação outubro 2006/outubro 2007, enquanto no mês a valorização ficou em 0,67%. No décimo mês, o preço médio cobrado pelo metro cúbico nos postos brasileiros era de R$ 1,359.

O GNV ainda deve se tornar personagem principal de diversas polêmicas: na semana passada, a Petrobras reduziu em 17% o volume de gás natural fornecido a três grandes distribuidoras do Rio de Janeiro e de São Paulo. O motivo alegado foi a necessidade de abastecer usinas termelétricas, que sofrem com a estiagem e precisam de uma alternativa para funcionar.

Especialistas afirmam que, uma vez que haja falta do produto no mercado interno, o consumidor sentirá no bolso. Nem a própria Petrobras descarta o aumento de preço, para contenção da demanda.





Fonte: Infomoney

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