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Economia
Terça - 06 de Novembro de 2007 às 05:32

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Começam a normalizar os estoques de cimento nas revendas com a retomada do fornecimento de indústrias de fora. Com isso, o preço recua cerca de 20%.

Algumas obras começaram em plena crise do cimento. Para manter o cronograma o engenheiro montou um estoque, mas mesmo assim teve problemas para tocar a reforma.

“Diminui o ritmo alguns dias, e teve dia que, quando faltava o produto, e que só chegava no outro dia, a gente teve muitas dificuldades de imprimir o ritmo que precisa”, disse o engenheiro Luiz Humberto Borges.

Durante 40 dias dois importantes fornecedores de cimento de fora deixaram de abastecer Mato Grosso. A indústria local não deu conta da demanda. Estoque baixo e preço alto viraram ameaça a continuidade de algumas obras. Como medida de emergência, a Secretaria de Fazenda do Estado congelou a pauta do produto em R$ 12,50 por dez dias, na tentativa de baratear o produto, mas não teve sucesso.

Há uma semana a oferta de cimento começou a melhorar. Em algumas lojas, o balcão praticamente vazio, voltou a ficar cheio. Mais produto no mercado, preços em queda.

“Algumas indústrias que estavam fora do nosso mercado já estavam retornando com e isso, três ou quatro indústrias já estão trabalhando dentro do nosso mercado”, disse Antônio Vicente de Arruda, presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção(Acomac).

A saca de 50 quilos que chegou a sair por R$ 22, agora caiu para R$ 18, queda de 19%. O reflexo é a retomada do movimento nas lojas. Segundo o presidente do sindicato do setor, a tendência é que o preço continue caindo. Mas o consumidor que espera o valou antigo, R$ 12, 50, ficará frustrado.

Segundo o presidente da Acomac, nesse período da chuva, quando o consumo diminui, é inevitável que o preço vai cair, chegando até a R$17, 50, mas não deve chegar mais ao preço de R$ 12.

Enquanto produção e preço voltam ao normal, quem trabalha na construção civil faz as contas dos prejuízos acumulados no período. Contratos podem ser renegociados. Mas isso deve depender muito das cláusulas contratuais, da previsão de aumentos, como aconteceu com o cimento.





Fonte: TVCA

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