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Cidades/Geral
Segunda - 05 de Novembro de 2007 às 14:01
Por: Pollyana Araújo

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O 7º Congresso do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), realizado neste domingo (4), levantou polêmica quando o atual presidente Carlos Alberto de Almeida, ao prestar contas, declarou que herdou uma dívida de R$ 600 mil do seu antecessor Washington Galvão. O ex-presidente já foi acionado na Justiça e deverá prestar contas de R$ 1,2 milhão arrecadados pelo Sindsep-MT entre 2003 e 2007. Dentre as irregularidades, segundo Carlos Alberto, estão compra de perfumes no valor de quase R$ 2 mil e ainda 24 cheques sem fundos da Caixa Econômica Federal, que perfazem R$ 48 mil.

Além das diversas falhas já constatadas, o presidente do Sindicato disse que houve fraudes no processo eleitoral onde concorreu a presidência com Galvão."Estamos lutando na Justiça para que haja o reparo desses danos", disse o sindicalista. Destacou ainda que houve irregularidades no pagamento do FGTS e de INSS dos servidores, ultrapassando a R$ 60 mil.

À frente do Sindsep-MT há cinco meses, Carlos Alberto lembra que é filiado à entidade há quase 20 anos. Ele é funcionário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e atua como técnico de cartografia. É formado em matemática e especialista em gestão e saúde pública.

Se de um lado Carlos Alberto acusa, também é acusado. Uma sindicância aberta na Funasa apura indícios de que ele tenha participado de um esquema de fraude em diárias e desvio de dinheiro por meio de suprimento de fundo, valor destinado a custear o trabalho de servidores em viagens.





Fonte: RD News

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