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Rice analisa avanços em declaração de princípios com dirigentes israelenses
Jerusalém, 4 nov (EFE).- A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, se reuniu hoje com membros do governo israelense para analisar a declaração de princípios que Israel negocia com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) rumo à conferência de paz de Annapolis (oeste dos Estados Unidos).
A possível participação da Síria na cúpula internacional foi outro dos assuntos que Rice levou ao conhecimento do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, mas até agora as partes não chegaram a nenhuma conclusão.
A chefe da diplomacia americana iniciou hoje uma visita de dois dias à região para reduzir a distância entre israelenses e palestinos em torno da declaração de princípios, considerada crucial por Washington para guiar eventuais conversas de paz após a reunião internacional.
Em seu encontro hoje à tarde com o primeiro-ministro israelense, que durou duas horas e meia, Rice quis garantir que as partes continuarão trabalhando para chegar a um acordo apesar das diferenças ainda existentes entre elas.
As equipes de negociação de Israel e da ANP estão há mais de um mês negociando a elaboração de um texto conjunto a ser apresentado na conferência de paz sobre o Oriente Médio, encontro que os EUA esperam realizar antes do fim deste ano.
Segundo fontes governamentais israelenses, Olmert disse a Rice que existem "progressos no trabalho" das equipes, sem dar mais detalhes sobre isso.
Também reafirmou a vontade de Israel de "basear-se no Mapa do Caminho como base de conversas" políticas futuras.
As declarações do chefe de Governo israelense contrastam com as feitas hoje por sua ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, que após se reunir pela manhã com Rice revelou a existência de "problemas" nas negociações.
A chefe da diplomacia israelense disse que os palestinos "devem entender que primeiro deve haver segurança, e só depois um Estado palestino", segundo a imprensa local.
"O problema não é fazer uma declaração conjunta com os moderados da ANP, mas qual deve ser seu conteúdo", acrescentou.
Livni afirmou, no entanto, que não existe "tensão" entre as equipes de trabalho israelense e palestina que negociam o texto conjunto, mas "diferenças de opinião em torno do Mapa do Caminho".
Este plano de paz, lançado em 2003 pelo Quarteto de Madri (ONU, EUA, União Européia e Rússia), será o guia do texto conjunto.
Washington supervisionará o cumprimento das obrigações definidas no texto, segundo decidiram o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e Olmert em seu último encontro, na semana passada.
A aceitação do Mapa do Caminho foi mais uma condição que Israel impôs hoje aos EUA para que a Síria seja convidada à conferência internacional.
"Se os sírios aceitarem as condições do Quarteto, estaremos mais do que contentes com sua participação", disse uma fonte do Governo israelense à edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
Em relação à Síria, o plano exige, entre outras medidas, a expulsão das organizações terroristas com sede no país, como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Esta nova visita de Rice, a terceira em cerca de um mês e meio e a oitava apenas neste ano, mostra o envolvimento da Administração Bush no êxito da conferência, para a qual ainda não existem data nem lista de convidados concreta.
Rice também se reuniu hoje com o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, que lhe assegurou que as medidas adotadas recentemente por seu Governo em represália ao lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza não provocarão uma crise humanitária na faixa.
"As sanções que Israel impôs não causarão uma crise humanitária na Faixa", afirmou Barak em alusão aos cortes já aplicados no fornecimento de combustível e à prevista interrupção da eletricidade.
Em outra reunião, o ministro sem pasta Ami Ayalon pediu aos EUA para que "a conferência de Annapolis assuma a realidade da região", que, na sua opinião, "é aceitar que o Irã é a principal ameaça" por causa de seu programa nuclear.
Rice se reúne ainda hoje com o enviado do Quarteto para o Oriente Médio, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
Espera-se que a secretária de Estado americana viaje amanhã para a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, para se reunir com Abbas, com o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, e com o chefe da equipe negociadora da ANP, Ahmed Qorei.
A possível participação da Síria na cúpula internacional foi outro dos assuntos que Rice levou ao conhecimento do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, mas até agora as partes não chegaram a nenhuma conclusão.
A chefe da diplomacia americana iniciou hoje uma visita de dois dias à região para reduzir a distância entre israelenses e palestinos em torno da declaração de princípios, considerada crucial por Washington para guiar eventuais conversas de paz após a reunião internacional.
Em seu encontro hoje à tarde com o primeiro-ministro israelense, que durou duas horas e meia, Rice quis garantir que as partes continuarão trabalhando para chegar a um acordo apesar das diferenças ainda existentes entre elas.
As equipes de negociação de Israel e da ANP estão há mais de um mês negociando a elaboração de um texto conjunto a ser apresentado na conferência de paz sobre o Oriente Médio, encontro que os EUA esperam realizar antes do fim deste ano.
Segundo fontes governamentais israelenses, Olmert disse a Rice que existem "progressos no trabalho" das equipes, sem dar mais detalhes sobre isso.
Também reafirmou a vontade de Israel de "basear-se no Mapa do Caminho como base de conversas" políticas futuras.
As declarações do chefe de Governo israelense contrastam com as feitas hoje por sua ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, que após se reunir pela manhã com Rice revelou a existência de "problemas" nas negociações.
A chefe da diplomacia israelense disse que os palestinos "devem entender que primeiro deve haver segurança, e só depois um Estado palestino", segundo a imprensa local.
"O problema não é fazer uma declaração conjunta com os moderados da ANP, mas qual deve ser seu conteúdo", acrescentou.
Livni afirmou, no entanto, que não existe "tensão" entre as equipes de trabalho israelense e palestina que negociam o texto conjunto, mas "diferenças de opinião em torno do Mapa do Caminho".
Este plano de paz, lançado em 2003 pelo Quarteto de Madri (ONU, EUA, União Européia e Rússia), será o guia do texto conjunto.
Washington supervisionará o cumprimento das obrigações definidas no texto, segundo decidiram o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e Olmert em seu último encontro, na semana passada.
A aceitação do Mapa do Caminho foi mais uma condição que Israel impôs hoje aos EUA para que a Síria seja convidada à conferência internacional.
"Se os sírios aceitarem as condições do Quarteto, estaremos mais do que contentes com sua participação", disse uma fonte do Governo israelense à edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
Em relação à Síria, o plano exige, entre outras medidas, a expulsão das organizações terroristas com sede no país, como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Esta nova visita de Rice, a terceira em cerca de um mês e meio e a oitava apenas neste ano, mostra o envolvimento da Administração Bush no êxito da conferência, para a qual ainda não existem data nem lista de convidados concreta.
Rice também se reuniu hoje com o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, que lhe assegurou que as medidas adotadas recentemente por seu Governo em represália ao lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza não provocarão uma crise humanitária na faixa.
"As sanções que Israel impôs não causarão uma crise humanitária na Faixa", afirmou Barak em alusão aos cortes já aplicados no fornecimento de combustível e à prevista interrupção da eletricidade.
Em outra reunião, o ministro sem pasta Ami Ayalon pediu aos EUA para que "a conferência de Annapolis assuma a realidade da região", que, na sua opinião, "é aceitar que o Irã é a principal ameaça" por causa de seu programa nuclear.
Rice se reúne ainda hoje com o enviado do Quarteto para o Oriente Médio, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
Espera-se que a secretária de Estado americana viaje amanhã para a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, para se reunir com Abbas, com o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, e com o chefe da equipe negociadora da ANP, Ahmed Qorei.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200040/visualizar/
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