Morre adolescente atropelada no subúrbio do Rio de Janeiro

A adolescente Lílian Libório Ferreira, de 14 anos, que foi atropelada em um acidente envolvendo três veículos na Estrada do Quitungo, em Brás de Pina, no subúrbio do Rio, morreu na madrugada deste domingo (4).

Um caminhão bateu em um poste, e além dele, havia outros dois carros batidos na calçada. A polícia não soube informar como o caminhão colidiu com os dois.

Lílian estava internada no Hospital Doutor Badin, na Tijuca, na Zona Norte, com afundamento de crânio e face.

O enterro será no Cemitério do Irajá, no subúrbio do Rio, na tarde deste domingo.

Talita Pofila Ramos Barbosa, de 19 anos, morreu no local do acidente.

Larissa Santos, de 7 anos, que também foi atropelada teve traumatismo craniano leve e foi transferida do Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

Paulo Sérgio Domingues, que estava dentro do caminhão, foi encaminhado com fraturas na perna para o Hospital de Saracuruna.

Motorista disse que 'desviou e não viu mais nada'

Valdemir Pedro, motorista do caminhão que se envolveu em um acidente em Brás de Pina, no subúrbio do Rio, na tarde deste sábado (3), quando uma jovem morreu e três pessoas ficaram feridas, não soube explicar exatamente como tudo aconteceu.

“Eu estava andando devagar e veio um carro na contramão, querendo ultrapassar o outro, na pista no sentido contrário. Desviei o caminhão para a direita e quando vi já tinha batido”, disse ele.

O caminhão bateu em um poste, e além dele, havia outros dois carros batidos na calçada. A polícia não soube informar como o caminhão colidiu com os dois.

“Depois que desviei, perdi o controle e não vi mais nada”, lamentou o motorista, que emocionado, aguardava ser encaminhado para a delegacia. Talita Pofila Barbosa, de 19 anos, morreu no local.

“Ela morava aqui perto. Tinha saído para ir no supermercado para a mãe”, contou Lair Machado, tia da vítima.

“Aqui é assim: pedestre anda na rua, porque na calçada tem carros estacionados”, reclamou a moradora Raphaela Rodrigues, de 17 anos, amiga de Talita.

“Passo aqui todos os dias. Já sei como é, sei que os pedestres andam na rua. Por isso já passo devagar. Mas como tive que desviar, perdi o controle”, desabafou Valdemir, que estava voltando para a loja onde trabalha quando se envolveu no acidente.