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Internacional
Domingo - 04 de Novembro de 2007 às 14:36

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Lahore (Paquistão), 4 nov (EFE).- O primeiro-ministro do Paquistão, Shaukat Aziz, anunciou hoje que, desde a declaração do Estado de exceção, foram "detidos preventivamente" entre 400 e 500 ativistas da oposição, cerca de 50 deles em Islamabad.

Entre os detidos estão o presidente interino da Liga Muçulmana do Paquistão, Javed Hashmi; o ex-diretor dos serviços secretos Hamid Gül e a ativista pró-direitos humanos Asma Jahangir, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, segundo o site da emissora "Geo TV".

O primeiro-ministro negou que a ordem declarada no sábado pelo presidente paquistanês, general Pervez Musharraf, seja uma lei marcial, como afirmou a oposição.

Aziz disse que o Parlamento pode adiar as eleições gerais "em até um ano" diante do atual Estado de exceção, mas afirmou que o Governo ainda não tomou uma decisão.

"Ainda estamos deliberando. No Estado de exceção, o Parlamento pode dar a si mesmo até um ano", disse Aziz aos jornalistas, em referência a uma cláusula legal que permite ampliar a legislatura por até 12 meses em situações excepcionais.

A atual legislatura teoricamente termina em 15 de novembro e, a princípio, as eleições gerais deveriam ser realizadas no começo do próximo ano.

Shaukat Aziz disse que atualmente o Paquistão deve enfrentar "muitos desafios", e afirmou que vários fatores fizeram com que fosse proclamada a exceção e suspensa a Constituição de 1973.




Fonte: EFE

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