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Enviado da ONU tem primeiros encontros com autoridades birmanesas
YANGUN, 4 Nov 2007 (AFP) - O enviado especial da ONU, Ibrahim Gambari, iniciou novas discussões neste domingo em Mianmar, onde o regime militar defendeu a decisão de não renovar a credencial do chefe da missão da ONU em Yangun, Charles Petrie.
Gambari chegou sábado a Yangun e viajou para Naypyidaw, a nova capital, situada 400 km ao norte.
Neste domingo se reuniu com o ministro do Trabalho, Aung Kyi, designado pela junta militar para atuar como intermediário com a líder da oposição Aung San Suu Kyi, que está há vários anos em prisão domiciliar.
Gambari também se reuniu com o ministro birmanês das Relações Exteriores, Nyan Win, com quem discutiu "a resposta do governo às expectativas da comunidade internacional após a recente crise", segundo um comunicado da ONU.
Esta é a segunda missão de Gambari em Mianmar desde que o regime reprimiu brutalmente um movimento de protesto liderado pelos monges budistas, há um mês.
Na sexta-feira, as autoridades birmanesas informaram à ONU que não renovariam a permissão de trabalho de Petrie, que denunciou há 10 dias a pobreza e os sofrimentos da população do país.
O jornal oficial New Light de Myanmar afirma na edição deste domingo que as opiniões de Petrie "não estavam baseadas em informações sólidas ou em dados verdadeiros e que, como conseqüência, não refletiam a situação objetiva em Mianmar".
O ministério birmanês das Relações Exteriores acusou Petrie de ter "ultrapassado o limite de seus poderes" com sua declaração, que "prejudica a reputação de Mianmar".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se declarou "decepcionado" e manifestou total confiança no trabalho de Petrie.
Segundo os analistas, este assunto ofuscou os objetivos da nova missão de Gambari: a libertação de todos as pessoas detidas, a abertura de um diálogo entre a junta e a oposição e o início de um processo de reformas em um país governado pelos militares há 45 anos.
Gambari chegou sábado a Yangun e viajou para Naypyidaw, a nova capital, situada 400 km ao norte.
Neste domingo se reuniu com o ministro do Trabalho, Aung Kyi, designado pela junta militar para atuar como intermediário com a líder da oposição Aung San Suu Kyi, que está há vários anos em prisão domiciliar.
Gambari também se reuniu com o ministro birmanês das Relações Exteriores, Nyan Win, com quem discutiu "a resposta do governo às expectativas da comunidade internacional após a recente crise", segundo um comunicado da ONU.
Esta é a segunda missão de Gambari em Mianmar desde que o regime reprimiu brutalmente um movimento de protesto liderado pelos monges budistas, há um mês.
Na sexta-feira, as autoridades birmanesas informaram à ONU que não renovariam a permissão de trabalho de Petrie, que denunciou há 10 dias a pobreza e os sofrimentos da população do país.
O jornal oficial New Light de Myanmar afirma na edição deste domingo que as opiniões de Petrie "não estavam baseadas em informações sólidas ou em dados verdadeiros e que, como conseqüência, não refletiam a situação objetiva em Mianmar".
O ministério birmanês das Relações Exteriores acusou Petrie de ter "ultrapassado o limite de seus poderes" com sua declaração, que "prejudica a reputação de Mianmar".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se declarou "decepcionado" e manifestou total confiança no trabalho de Petrie.
Segundo os analistas, este assunto ofuscou os objetivos da nova missão de Gambari: a libertação de todos as pessoas detidas, a abertura de um diálogo entre a junta e a oposição e o início de um processo de reformas em um país governado pelos militares há 45 anos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200056/visualizar/
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