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Sarkozy viaja ao Chade para discutir detenção de franceses
PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, partiu na manhã deste domingo, 4, para o Chade para discutir a libertação de 17 cidadãos europeus acusados de tentar seqüestrar 103 crianças africanas.
Os europeus - entre eles nove franceses - foram presos no mês passado quando membros da ONG Arca de Zoe foram impedidos de embarcar em um vôo com as crianças para a Europa. O governo chadiano acusa o grupo de tráfico de menores, enquanto a organização argumenta que os supostos órfãos seriam adotados por famílias européias.
Segundo o palácio do Eliseu, Sarkozy discutirá com o presidente chadiano, Idriss Deby, uma forma de garantir "proteção consular" aos detidos franceses e prometerá "cooperação judicial entre a França e o Chade" para investigar o caso. O país africano foi colônia francesa até meados do século 20.
Ainda de acordo com o cerimonial francês, Sarkozy também tratará da situação dos outros cidadãos franceses presos na operação.
A Arca de Zoe mantém a posição de que suas intenções eram puramente humanitárias e que realizou levantamentos detalhados para confirmar a situação das crianças. A informação inicial sobre os menores - que na sua maioria têm entre três e cinco anos de idade - é de que tratavam-se órfãos de vítimas da guerra civil em Darfur, região sudanesa vizinha ao Chade.
No entanto, dias após a eclosão do escândalo, soube-se que as crianças poderiam ser chadianas e, segundo relatórios de agências da ONU, a grande maioria delas afirmava viver em uma casa com pelo menos um adulto que poderia ser descrito como parentes próximos.
Jornalistas
Entre os detidos há três jornalistas franceses e os tripulantes da aeronave que seria usada no transporte das crianças. A tripulação incluía espanhóis e o piloto, de origem belga.
Na quinta-feira, Deby disse em um pronunciamento televisivo que os jornalistas e os tripulantes da aeronave devem ser libertados em breve.
Segundo informações da mídia francesas neste domingo, Sarkozy deve trazer os jornalistas abordo do avião presidencial.
Os europeus - entre eles nove franceses - foram presos no mês passado quando membros da ONG Arca de Zoe foram impedidos de embarcar em um vôo com as crianças para a Europa. O governo chadiano acusa o grupo de tráfico de menores, enquanto a organização argumenta que os supostos órfãos seriam adotados por famílias européias.
Segundo o palácio do Eliseu, Sarkozy discutirá com o presidente chadiano, Idriss Deby, uma forma de garantir "proteção consular" aos detidos franceses e prometerá "cooperação judicial entre a França e o Chade" para investigar o caso. O país africano foi colônia francesa até meados do século 20.
Ainda de acordo com o cerimonial francês, Sarkozy também tratará da situação dos outros cidadãos franceses presos na operação.
A Arca de Zoe mantém a posição de que suas intenções eram puramente humanitárias e que realizou levantamentos detalhados para confirmar a situação das crianças. A informação inicial sobre os menores - que na sua maioria têm entre três e cinco anos de idade - é de que tratavam-se órfãos de vítimas da guerra civil em Darfur, região sudanesa vizinha ao Chade.
No entanto, dias após a eclosão do escândalo, soube-se que as crianças poderiam ser chadianas e, segundo relatórios de agências da ONU, a grande maioria delas afirmava viver em uma casa com pelo menos um adulto que poderia ser descrito como parentes próximos.
Jornalistas
Entre os detidos há três jornalistas franceses e os tripulantes da aeronave que seria usada no transporte das crianças. A tripulação incluía espanhóis e o piloto, de origem belga.
Na quinta-feira, Deby disse em um pronunciamento televisivo que os jornalistas e os tripulantes da aeronave devem ser libertados em breve.
Segundo informações da mídia francesas neste domingo, Sarkozy deve trazer os jornalistas abordo do avião presidencial.
Fonte:
AP-EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200078/visualizar/
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