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Ministério não vê risco de haver leite contaminado no mercado
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Inácio Koertz, informou neste sábado (3) que não vê risco iminente de distribuição de leite longa vida (UHT), adulterado com soda caustica e água oxigenada, no mercado brasileiro. "Hoje, não há risco iminente de que exista leite contaminado disponível ao consumidor", garante o secretário.
Depois que a Polícia Federal deflagrou a operação Ouro Branco, no final de outubro, cinco indústrias tiveram a comercialização de leite longa vida suspensa. Foram afetadas pela medida as fábricas da Coopervale e Casmil, nas cidades de Uberaba (MG) e Passos (MG), da Parmalat, em Carazinho (RS) e Santa Helena (GO), e da Avipal Nordeste, em Goiás.
Depois de análises de qualidade em laboratórios credenciados pelo MAPA, o leite longa vida produzido pela Parmalat foi liberado para a comercialização. Já a Avipal argumenta que não fabrica o leite UHT desde o dia 20 de setembro.
A Coopervale e a Casmil ainda não encaminharam amostras de leite à SDA e, de acordo com o secretário, só poderão voltar a produzir leite longa vida depois de desenvolverem planos de qualidade e submeterem o produto à análise dos laboratórios credenciados.
Fiscalização
A Secretaria de Defesa Agropecuária vai lançar uma ofensiva nacional contra a produção de leite contaminado. Um grupo das 1,7 mil indústrias que processam o leite UHT (longa vida) será escolhido de maneira aleatória para análises de qualidade, em laboratórios certificados. "Se acentua a fiscalização para que o consumidor tenha assegurada a qualidade do produto que consome", explicou Inácio Kroetz.
Para ampliar a fiscalização serão criadas equipes de auditoria, formadas por três técnicos, que atuarão em diferentes empresas. Nas indústrias em que a fraude foi detectada, em Minas Gerais, havia um fiscal lotado dentro das cooperativas.
A Polícia Federal e o Ministério Público ainda investigam se os fiscais não identificaram as irregularidades por negligência ou por ação deliberada com o objetivo de permitir a mistura do leite com produtos proibidos.
A SDA não vai divulgar os critérios de escolha das indústrias com o objetivo de garantir a eficiência da fiscalização. A ofensiva contra o leite contaminado já incorpora novos exames para detectar o mesmo tipo de adulteração que foi identificado pela Polícia Federal em duas cooperativas no interior de Minas Gerais.
Fórmula complexa
De acordo com técnicos do Ministério da Agricultura, a fórmula de adulteração desenvolvida nas processadoras de leite longa vida dificultava a fiscalização, já que passava por inúmeros processos de análise sem ser detectada.
Os lotes contaminados recebiam cerca de 10% de uma mistura de soda cáustica, sal, açúcar, água oxigenada e amido. A fórmula aumentava o tempo de validade e o volume do produto. Análises feitas pela Polícia Federal concluíram que o leite contaminado pode prejudicar a saúde do consumidor.
O secretário de Defesa Agropecuária informou que as empresas escolhidas para fiscalização deverão permanecer por cerca de dois dias com a comercialização de leite longa vida interditada. "O leite é longa vida. Não vai fazer diferença dois ou três dias estocado", argumenta Kroetz.
Ele ressalta, no entanto, que a fabricação e venda dos produtos já disponíveis no mercado não devem ser interrompidas, enquanto o leite estiver sendo analisado nos laboratórios oficiais.
Depois que a Polícia Federal deflagrou a operação Ouro Branco, no final de outubro, cinco indústrias tiveram a comercialização de leite longa vida suspensa. Foram afetadas pela medida as fábricas da Coopervale e Casmil, nas cidades de Uberaba (MG) e Passos (MG), da Parmalat, em Carazinho (RS) e Santa Helena (GO), e da Avipal Nordeste, em Goiás.
Depois de análises de qualidade em laboratórios credenciados pelo MAPA, o leite longa vida produzido pela Parmalat foi liberado para a comercialização. Já a Avipal argumenta que não fabrica o leite UHT desde o dia 20 de setembro.
A Coopervale e a Casmil ainda não encaminharam amostras de leite à SDA e, de acordo com o secretário, só poderão voltar a produzir leite longa vida depois de desenvolverem planos de qualidade e submeterem o produto à análise dos laboratórios credenciados.
Fiscalização
A Secretaria de Defesa Agropecuária vai lançar uma ofensiva nacional contra a produção de leite contaminado. Um grupo das 1,7 mil indústrias que processam o leite UHT (longa vida) será escolhido de maneira aleatória para análises de qualidade, em laboratórios certificados. "Se acentua a fiscalização para que o consumidor tenha assegurada a qualidade do produto que consome", explicou Inácio Kroetz.
Para ampliar a fiscalização serão criadas equipes de auditoria, formadas por três técnicos, que atuarão em diferentes empresas. Nas indústrias em que a fraude foi detectada, em Minas Gerais, havia um fiscal lotado dentro das cooperativas.
A Polícia Federal e o Ministério Público ainda investigam se os fiscais não identificaram as irregularidades por negligência ou por ação deliberada com o objetivo de permitir a mistura do leite com produtos proibidos.
A SDA não vai divulgar os critérios de escolha das indústrias com o objetivo de garantir a eficiência da fiscalização. A ofensiva contra o leite contaminado já incorpora novos exames para detectar o mesmo tipo de adulteração que foi identificado pela Polícia Federal em duas cooperativas no interior de Minas Gerais.
Fórmula complexa
De acordo com técnicos do Ministério da Agricultura, a fórmula de adulteração desenvolvida nas processadoras de leite longa vida dificultava a fiscalização, já que passava por inúmeros processos de análise sem ser detectada.
Os lotes contaminados recebiam cerca de 10% de uma mistura de soda cáustica, sal, açúcar, água oxigenada e amido. A fórmula aumentava o tempo de validade e o volume do produto. Análises feitas pela Polícia Federal concluíram que o leite contaminado pode prejudicar a saúde do consumidor.
O secretário de Defesa Agropecuária informou que as empresas escolhidas para fiscalização deverão permanecer por cerca de dois dias com a comercialização de leite longa vida interditada. "O leite é longa vida. Não vai fazer diferença dois ou três dias estocado", argumenta Kroetz.
Ele ressalta, no entanto, que a fabricação e venda dos produtos já disponíveis no mercado não devem ser interrompidas, enquanto o leite estiver sendo analisado nos laboratórios oficiais.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200097/visualizar/
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