Oito pessoas assassinadas na Grande Cuiabá em apenas três dias
Gustavo Lopes, por exemplo, foi assassinado ainda na noite de quinta-feira, primeiro dia do mês, no bairro da Lixeira, na região central de Cuiabá. Nas últimas 24 horas, outros quatro pessoas, também foram mortas a tiros na Grande Cuiabá.
Gilvan da Silva Souza foi morto a tiros na Avenida Brasília, no bairro Novo Horizonte, na periferia de Cuiabá. Um homem sem documentos e sem identificação foi executado com vários tiros na Rua Heróclito Monteiro, no bairro Figueirinha, em Várzea Grande.
Cleyton Pereira da Cruz foi assassinado próximo à lanchonete e pizzaria América, no Jardim Marajoara-2, em Várzea Grande. João Batista Lima de Freitas, foi executado com vários tiros na Rua Oito do Jardim Vitória, em Cuiabá.
PRIMEIRO DIA
Três pessoas foram assassinadas em menos de uma hora na madrugada de quinta-feira (01/11). A matança começou às 3 horas em uma estrada de chão, nos fundo do bairro São Mateus, na periferia de Várzea Grande. Um homem desconhecido foi morto a pauladas na cabeça e facadas.
Uma das facadas atingiu a garganta da vítima, quase o degolando. O homem moreno, de estatura baixa, magro, de mais ou menos 30 a 35 anos de idade, foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) como Não Identificado (NI).
O segundo assassinato também aconteceu em Várzea Grande. O ex-presidiário Cleber Gonçalves, o “Bilau”, de 32 anos, com passagens pela Polícia em crimes de tráfico de drogas e homicídio, foi executado com seis tiros, três deles na cabeça.
“Bilau”, segundo informações de investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), estava bebendo em um bar na Rua Vira-Copos, no bairro Ipase, quando foi executado.
Por volta das 4 horas, ainda da madrugada de hoje, o pedreiro desempregado José Araújo da Silva Neto, de 42 anos, foi assassinado com cinco tiros.
O crime aconteceu na Rua 16, esquina da Rua 48, no bairro São João Del Rei, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá. A Polícia descarta a possibilidade de latrocínio porque quem matou não roubou nada, ficando no local a bolsa da vítima com dinheiro e uma bicicleta.
A delegada Anaídes Barros, da equipe de investigações da DHPP esteve nos três locais de crime para acompanhar a liberação dos cadáveres. Em todos, segundo ela, existem a hipótese de “acerto de contas”, crime encomendado como “queima de arquivo”. Apesar das investigações, segundo a delegada Anaídes, nos três casos a polícia ainda não levantou nenhuma pista dos assassinos.
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