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Internacional
Quinta - 01 de Novembro de 2007 às 23:59

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WASHINGTON - O número de bombas usadas no Iraque contra os Estados Unidos --fornecidas pelo Irã, segundo a versão norte-americana-- diminuiu nos últimos meses, disse na quinta-feira o general Raymond Odierno, principal comandante operacional dos EUA no Iraque.

Mas ele disse que é cedo para dizer que Teerã reduziu o contrabando de armas para o Iraque.

Washington acusa o Irã de fornecer os chamados projéteis formados explosivamente (EFP, na sigla em inglês), capaz de perfurar a blindagem de tanques quando deixadas à beira de ruas e estradas. Essa arma é usada especialmente por milícias xiitas, aliadas sectárias do Irã, mas o governo iraniano nega estar alimentando a violência no Iraque.

O secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, afirmou ter certeza de que a Força Qods (batalhão de elite do Irã) sabia do contrabando de armas, e que supostamente os líderes do país, inclusive o dirigente supremo Ali Khamenei, estavam cientes também.

Ele disse entender que, nos bastidores, os iranianos tenham dado ao Iraque garantias de que o fluxo de armas seria contido.

"Não sei se acredito neles, vou esperar para ver", disse Gates.

"Embora na minha cabeça eu ainda ache que temos EFPs demais, nos últimos meses houve uma tendência de queda", disse Odierno, falando por vídeo a jornalistas no Pentágono.

O general, comandante do Corpo Multinacional no Iraque, disse que sua força registrou 53 incidentes com EFPs em outubro --30 explosões e 23 artefatos achados antes de serem detonados.

O total em setembro foi de 52, em agosto foram registrados 78, depois do recorde de 99, em novembro, de acordo com Odierno.

Segundo ele, o atual nível ainda supera o do primeiro trimestre deste ano.




Fonte: Reuters

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