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Economia
Quinta - 01 de Novembro de 2007 às 14:34
Por: Nelson Francisco

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O fortalecimento da cadeia da mandiocultura no Estado é o primeiro passo para agregar valor ao produto e alcançar os mercados regional nacional comercializando um farináceo de qualidade. Com este objetivo, a Secretaria de Projetos Estratégicos, por meio do Programa MT Regional, Empaer e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Sócioambiental Vale do Rio Cuiabá vão fazer um diagnóstico desta atividade.

O pontapé foi dado nesta quinta-feira (01.11) em reunião ocorrida na Secretaria de Projetos Estratégicos onde foram traçadas as metas de trabalho para incentivar desde o plantio à comercialização. “Nós entendemos que depois do leite a mandioca é a cadeia produtiva que mais está espalhada no Estado. Essa é uma cadeia produtiva que tem um potencial muito grande”, destacou o secretário de Projetos Estratégicos, Clóves Vettorato.

Para tanto, assinalou ele, é necessário organizar esta cadeia produtiva para melhorar a produção e aspectos de apresentação do produto, passando pela higiene e limpeza. Entre as medidas, é necessário, antes de mais nada, modernizar as farinheiras, comentou ele.

Especialista e estudioso da cultura da mandioca, o engenheiro agrônomo da Empaer, Almir Souza Ferro, destacou três aspectos para fomentar a mandiocultura em Mato grosso: aumentar a produtividade, área plantada e rendimento nas farinheiras.

Conforme o especialista, em Mato Grosso a produtividade da mandioca alcança apenas 12 toneladas por hectare, ante 21 hectares no Estado vizinho Mato Grosso do Sul. Citou ainda que a área plantada deve ser aumentada, inclusive com novas variedades. E citou a readequação das farinheiras para aumentar o rendimento. “O desenvolvimento da cadeia da mandiocultura passa por esses três aspectos”, atestou ele.

A próxima etapa será ouvir os supermercadistas para avaliar a qualidade do produto já existente. Os prefeitos também devem ser mobilizados para definir a área total a ser cultivada em cada Município. “Temos que trabalhar na organização das cadeias produtivas das empresas-âncoras para garantir um contrato de compra e venda do produto”, propôs, entre outras sugestões, o secretário-adjunto de Projetos Estratégicos e coordenador do MT Regional, Neurilan Fraga.

Criado em dezembro de 2005, o Consórcio Vale do Rio Cuiabá é formado pelos Municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Oeste e Santo Antonio de Leverger, ocupando uma área de 76 mil quilômetros quadrados. Juntos, esses Municípios representam 922 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta região, os prefeitos estão fomentando as cadeias produtivas de hortigranjeiros, turismo, floricultura, artesanato, fruticultura, avicultura, piscicultura e mandiocultura.





Fonte: Sepe-MT

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