Quase 50 PMs devem ser expulsos da corporação
"Acho que houve um crime, mas não para uma punição tão severa como a expulsão da corporação. São 47 pais de família que tem o direito de se manifestarem legalmente, de reclamarem por melhores condições de trabalho e de salários", disse Walter Rabello lembrando que os coronéis deveriam ser mais solidários com os PMs que estão sem aumento salarial, enquanto os oficiais tiveram uma reposição salarial polpuda.
O presidente da Assembléia, Sérgio Ricardo (PR), Roberto França, Ademir Brunetto e Adalto de Freitas cobraram do Comandante da PM uma decisão mais harmoniosa em relação ao Inquérito Administrativo que ainda vai levar 60 dias para ser concluído e obtiveram de Campos Filho o compromisso de ampla defesa, além inclusive de dois defensores públicos que foram disponibilizados em tempo integral para a defesa dos 47 militares.
Soldados, cabos e sargentos são acusados de praticarem crimes militares durante aquartelamento no 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), localizado na avenida XV de Novembro, no Porto, em 20 de abril de 2007. Liderados pela Associação da Família Miliciana, alguns PMs se recusaram a sair para o trabalho e murcharam pneus de viaturas.
Deputados temem que punições possam gerar comoção, trazendo conseqüências para a sociedade. Além do processo administrativo, Campos Filho informou que o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado já foi concluído. Agora cabe ao Ministério Público Militar decidir se vai denunciar ou não.
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