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Economia
Quinta - 01 de Novembro de 2007 às 08:25

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A Perdigão deu ontem um importante passo para se consolidar de vez entre as grandes companhias mundiais de alimentos. Com a compra da Eleva, um negócio que pode chegar a R$ 1,7 bilhão, a empresa torna mais difíceis as chances de ser surpreendida por uma oferta de compra como a que foi feita no ano passado pela rival Sadia. Na ocasião, os acionistas da Perdigão recusaram uma oferta de R$ 3,88 bilhões.

A aquisição da Eleva, negócio que será pago com a emissão de 40 milhões de ações em 2008, torna a Perdigão, além disso, uma potencial compradora no mercado mundial. Segundo Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás, segundo maior sócio da Perdigão), ao se tornar líder nos mercados de aves e lácteos no Brasil, as perspectivas mudam completamente. Para Pinheiro, só uma companhia internacional tem condições agora de fazer uma oferta pela empresa. Segundo ele, o caminho natural para a Perdigão é buscar um crescimento por meio de aquisições no Brasil e também no exterior. “No cenário atual, a empresa precisa ter uma atitude arrojada. Ou ela consolida o setor ou ela será consolidada”, previu.

De acordo com Nildemar Secches, diretor-presidente da Perdigão, a companhia manterá os planos de investimento e de aquisições. Além de ter ingressado no setor de lácteos - posição que será reforçada agora com a incorporação da Elegê (a marca processadora de leite da Eleva) -, Secches afirma que tem um projeto para construção ou aquisição de mais um frigorífico para abate de bovinos no Brasil.





Fonte: AE

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