Investigação de denúncia contra padre Júlio correrá sob sigilo

A 31ª Vara Criminal da Barra Funda decretou segredo de Justiça do inquérito que apura denúncia contra o padre Júlio Lancelotti por maus tratos e corrupção de menores. Na quarta-feira (31), a Justiça analisa se determina o sigilo do inquérito que investiga acusação de extorsão feita pelo padre contra o ex-interno da Febem Anderson Batista.

Os pedidos de sigilo foram feitos pela polícia para evitar a divulgação de informações que pudessem prejudicar as investigações. A Justiça também deve decidir se determina segredo de Justiça no terceiro inquérito que apura suspeita de enriquecimento ilícito de Anderson.

Depoimentos

Na quarta-feira, os delegados da 5ª Seccional (Zona Leste) responsáveis pelas investigações devem ouvir o vendedor da Pajero comprada pelo padre Júlio para o ex-interno, e dois policiais militares que apreenderam o carro na Zona Norte.

O automóvel foi apreendido no dia 14 de outubro na Rua Henrique Felipe da Costa. Na ocasião, a prisão preventiva do ex-interno da Febem já havia sido decretada. Anderson estava por perto e chegou a tentar a recuperar o carro na delegacia.

Os policiais dizem, entretanto, que Anderson não foi detido porque sua prisão preventiva ainda não havia entrado no sistema da polícia. O carro foi apreendido porque já havia a denúncia de extorsão de dinheiro feita pelo padre que havia fornecido à polícia dados do automóvel.