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Acusado nega participação na morte de franceses no Rio
Começou hoje o julgamento de Társio Wilson Ramirez, um dos acusados do assassinato de três franceses fundadores da Organização Não-Governamental (ONG) Terr'Ativa, em fevereiro deste ano. Társio havia sido beneficiado pelo trabalho social da ONG e era funcionário da Terr'Ativa. Em depoimento, ele negou a participação no crime. A previsão é de que o julgamento termine até o fim do dia de hoje. Outros dois acusados vão a Júri Popular em 13 de dezembro.
De acordo com a promotoria, Christian Pierre Doupes, a mulher dele, Delphine Claudie Douyère, e Jérôme Marie Marc Faure foram mortos a facadas por terem descoberto um desvio nas contas da instituição de R$ 80 mil. O principal suspeito era Ramirez. Os diretores da ONG marcaram uma reunião com o funcionário, mas foram mortos antes de o encontro ocorrer. Ramirez é acusado de ter contratado dois comparsas para ajudá-lo no crime.
Em depoimento, Ramirez negou a participação no assassinato e o desfalque na ONG. Ele disse que soube do rombo nas contas da ONG ao ouvir uma discussão entre Delphine e a presidente da ONG, Ana Carolina de Neves de Castro Rocha. O juiz Sidney Rosa da Silva perguntou, então, o que Ramirez fazia na sede da ONG, em Copacabana, no dia do crime. Ele disse que queria pegar documentos para comprovar que não havia dado o desfalque, além do dinheiro do seu salário, que estava atrasado.
Ramirez negou ainda ter visto Faure ser amarrado e acusou um dos seus supostos comparsas, Luiz Gonzaga Gonçalves de Oliveira, de ter iniciado o ataque aos franceses. Ramirez contou que não esperava a reação de Oliveira e que se escondeu sob uma mesa. Ainda de acordo com o réu, Oliveira pretendia incendiar o apartamento, mas não encontrou fósforo ou isqueiro.
O processo foi desmembrado porque a defesa de Ramirez, Oliveira e José Michel Gonçalves (o terceiro acusado) divergiram na escolha dos jurados. O julgamento dos outros dois réus foi, então, remarcado. Os acusados estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado, furto qualificado e por causar incêndio em edifício público ou destinado à obra de assistência social ou de cultura. Estão enquadrados também na Lei de Crimes Hediondos.
De acordo com a promotoria, Christian Pierre Doupes, a mulher dele, Delphine Claudie Douyère, e Jérôme Marie Marc Faure foram mortos a facadas por terem descoberto um desvio nas contas da instituição de R$ 80 mil. O principal suspeito era Ramirez. Os diretores da ONG marcaram uma reunião com o funcionário, mas foram mortos antes de o encontro ocorrer. Ramirez é acusado de ter contratado dois comparsas para ajudá-lo no crime.
Em depoimento, Ramirez negou a participação no assassinato e o desfalque na ONG. Ele disse que soube do rombo nas contas da ONG ao ouvir uma discussão entre Delphine e a presidente da ONG, Ana Carolina de Neves de Castro Rocha. O juiz Sidney Rosa da Silva perguntou, então, o que Ramirez fazia na sede da ONG, em Copacabana, no dia do crime. Ele disse que queria pegar documentos para comprovar que não havia dado o desfalque, além do dinheiro do seu salário, que estava atrasado.
Ramirez negou ainda ter visto Faure ser amarrado e acusou um dos seus supostos comparsas, Luiz Gonzaga Gonçalves de Oliveira, de ter iniciado o ataque aos franceses. Ramirez contou que não esperava a reação de Oliveira e que se escondeu sob uma mesa. Ainda de acordo com o réu, Oliveira pretendia incendiar o apartamento, mas não encontrou fósforo ou isqueiro.
O processo foi desmembrado porque a defesa de Ramirez, Oliveira e José Michel Gonçalves (o terceiro acusado) divergiram na escolha dos jurados. O julgamento dos outros dois réus foi, então, remarcado. Os acusados estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado, furto qualificado e por causar incêndio em edifício público ou destinado à obra de assistência social ou de cultura. Estão enquadrados também na Lei de Crimes Hediondos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200614/visualizar/
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