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Artifícios não salvam novo disco de Britney Spears
Chega às lojas nesta terça (30) o tão aguardado novo álbum de Britney Spears, ironicamente intitulado “Blackout”. Segundo a gravadora, o nome refere-se a “bloquear sentimentos negativos e aproveitar a vida profundamente”.
E isso, diga-se, a cantora tem feito muito bem. Ao longo de um ano, a princesinha do pop raspou a cabeça, atropelou fotógrafos, foi para a reabilitação, perdeu a guarda dos filhos e ainda protagonizou um dos momentos históricos da sempre enfadonha premiação da MTV.
Inicialmente marcado para o dia 13 de novembro, o lançamento do disco foi antecipado numa tentativa de combater a pirataria – o que parece ter sido em vão, já que as músicas acabaram vazando na internet algumas semanas antes.
O sucessor de “In the zone”, de 2003, é tão artificial que deixa um gosto ruim na boca. Algumas faixas até enganam com seu colorido superficial, mas o produto final não rende nada além de uma boa indigestão. Ao longo de suas 12 faixas, a produção se esforça em maquiar a voz de Britney ao máximo – a tal ponto de soar como qualquer outra cantora pop atual, menos como ela mesma.
O produtor Pharrell Williams, craque em lançar celebridades do hip hop e do R&B, empresta seu talento ao novo trabalho, repleto de músicas grudentas feitas à base de batidas eletrônicas com pegada electro e efeitos, muitos efeitos. “Break the ice” e “Heaven on Earth”, por exemplo, podem até funcionar bem na pista de dança, mas dificilmente ficarão entre as boas lembranças dos anos 2000.
O primeiro single de “Blackout”, “Gimme more”, alcançou o terceiro lugar na lista da "Billboard" no início de outubro, quando a música foi baixada 179 mil vezes - a melhor posição alcançada pela cantora desde 1999, quando liderou o ranking com "Baby one more time". O que se salva dessa faixa, porém, é uma espécie de vinheta, no início, que diz: “It’s Britney, bitch!”. A garota intima, mas não segura a onda.
Uma crítica publicada no jornal “New York Daily News” resume bem a situação: “se uma boneca inflável pudesse cantar, seria dessa forma que ela soaria.”
E isso, diga-se, a cantora tem feito muito bem. Ao longo de um ano, a princesinha do pop raspou a cabeça, atropelou fotógrafos, foi para a reabilitação, perdeu a guarda dos filhos e ainda protagonizou um dos momentos históricos da sempre enfadonha premiação da MTV.
Inicialmente marcado para o dia 13 de novembro, o lançamento do disco foi antecipado numa tentativa de combater a pirataria – o que parece ter sido em vão, já que as músicas acabaram vazando na internet algumas semanas antes.
O sucessor de “In the zone”, de 2003, é tão artificial que deixa um gosto ruim na boca. Algumas faixas até enganam com seu colorido superficial, mas o produto final não rende nada além de uma boa indigestão. Ao longo de suas 12 faixas, a produção se esforça em maquiar a voz de Britney ao máximo – a tal ponto de soar como qualquer outra cantora pop atual, menos como ela mesma.
O produtor Pharrell Williams, craque em lançar celebridades do hip hop e do R&B, empresta seu talento ao novo trabalho, repleto de músicas grudentas feitas à base de batidas eletrônicas com pegada electro e efeitos, muitos efeitos. “Break the ice” e “Heaven on Earth”, por exemplo, podem até funcionar bem na pista de dança, mas dificilmente ficarão entre as boas lembranças dos anos 2000.
O primeiro single de “Blackout”, “Gimme more”, alcançou o terceiro lugar na lista da "Billboard" no início de outubro, quando a música foi baixada 179 mil vezes - a melhor posição alcançada pela cantora desde 1999, quando liderou o ranking com "Baby one more time". O que se salva dessa faixa, porém, é uma espécie de vinheta, no início, que diz: “It’s Britney, bitch!”. A garota intima, mas não segura a onda.
Uma crítica publicada no jornal “New York Daily News” resume bem a situação: “se uma boneca inflável pudesse cantar, seria dessa forma que ela soaria.”
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200633/visualizar/
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