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Ministério anuncia medidas para melhorar fiscalização do leite
Ao anunciar medidas para aumentar o rigor da inspeção e do controle de qualidade do leite, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, admitiu que novas fraudes para alterar a composição do produto podem ocorrer.
"Você não pode partir do princípio de que todo o sistema é perfeito e que pegue toda e eventual falha, porque sempre terá alguém interessado em burlar o sistema, qualquer sistema", afirmou Stephanes em entrevista coletiva nesta segunda-feira (29).
O ministério aumentará o número de auditores de qualidade que fazem a inspeção. As fiscalizações serão aleatórias e feitas por uma equipe de três fiscais federais agropecuários (dois médicos veterinários e um agente de inspeção sanitária).
Episódio isolado
Apesar de admitir que pode haver brechas na fiscalização que permita a ação de fraudadores, Stephanes afirmou que o episódio de Minas Gerais é isolado e não compromete a produção de leite no Brasil. Disse, inclusive, que recomenda que todo brasileiro beba leite. "Com certeza. Traz um leite aqui que eu tomo", disse.
"A questão ruim de tudo isso é a desconfianca do consumidor e o fato de algumas dúzias de vigaristas prejudicarem o trabalho sério de centenas de milhares de produtores", acrescentou o ministro da Agricultura.
Além de uma equipe de produtores maior, será intensificada a coleta de amostras de leite UHT de todas as marcas disponíveis. Não haverá também mais a figura do auditor fixo da empresa. A escolha, a partir de agora, segundo Stephanes, será aleatória. O objetivo é evitar que fiscais facilitem a fraude.
O Ministério promete publicar em sua página de Internet o nome das empresas autuadas por fraudes, após a finalização dos processos. A pasta dispõe de 1,3 mil fiscais agropecuários. Desse total, 212 fiscalizam 1,7 mil estabelecimentos de leites e derivados.
"Você não pode partir do princípio de que todo o sistema é perfeito e que pegue toda e eventual falha, porque sempre terá alguém interessado em burlar o sistema, qualquer sistema", afirmou Stephanes em entrevista coletiva nesta segunda-feira (29).
O ministério aumentará o número de auditores de qualidade que fazem a inspeção. As fiscalizações serão aleatórias e feitas por uma equipe de três fiscais federais agropecuários (dois médicos veterinários e um agente de inspeção sanitária).
Episódio isolado
Apesar de admitir que pode haver brechas na fiscalização que permita a ação de fraudadores, Stephanes afirmou que o episódio de Minas Gerais é isolado e não compromete a produção de leite no Brasil. Disse, inclusive, que recomenda que todo brasileiro beba leite. "Com certeza. Traz um leite aqui que eu tomo", disse.
"A questão ruim de tudo isso é a desconfianca do consumidor e o fato de algumas dúzias de vigaristas prejudicarem o trabalho sério de centenas de milhares de produtores", acrescentou o ministro da Agricultura.
Além de uma equipe de produtores maior, será intensificada a coleta de amostras de leite UHT de todas as marcas disponíveis. Não haverá também mais a figura do auditor fixo da empresa. A escolha, a partir de agora, segundo Stephanes, será aleatória. O objetivo é evitar que fiscais facilitem a fraude.
O Ministério promete publicar em sua página de Internet o nome das empresas autuadas por fraudes, após a finalização dos processos. A pasta dispõe de 1,3 mil fiscais agropecuários. Desse total, 212 fiscalizam 1,7 mil estabelecimentos de leites e derivados.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/200807/visualizar/
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