Ensino jurídico de Mato Grosso melhora classificação no ranking nacional
Mato Grosso melhorou sua classificação no “ranking” do ensino jurídico brasileiro, aferido pela aprovação no exame de ordem, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil. A prova é realizada como meio de acesso dos bacharéis em direito à carreira de advogado. Nesse segundo exame do ano, foram aprovados 281 bacharéis de um total de 1.243 inscritos. O índice de aprovação subiu de 12,45% no primeiro exame para 22,61%. “Tivemos uma ligeira melhora, que demonstra um empenho maior por parte dos bacharéis. E temos certeza que avançaremos ainda mais nos próximos exames”, disse Daniel Teixeira, presidente da comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB.
Na classificação geral de aprovados – entre os 19 Estados que compõe o Exame de Ordem unificado – Mato Grosso aparece agora em 14º lugar, duas posições acima em relação ao primeiro. Desta vez, superou os Estados de Goiás, com 22,58% dos aprovados; Tocantins, com 2107%; Amazonas, com 20,58%; Acre, com 19,76%; e Amapá, com 14,49%. Porém, ainda ficou abaixo de Mato Grosso do Sul, que tem perfil econômico e social bem próximo ao de Mato Grosso.
O Estado do Ceará terminou o segundo como o primeiro colocado em aprovação. De 1.076 inscritos, aprovou 494, o que representa 45,91% do total. Sergipe ficou em segundo lugar, com 161 aprovados entre 352 inscritos, totalizando 45,74%. O terceiro foi o Piauí, com 332 aprovados entre 728 inscritos, atingindo 45,6%. Detalhe: todos na faixa acima de 45%. Em seguida aparecem: Paraíba, com 44,79% de aprovação; Bahia, com 41,7%, Distrito Federal, com 37,5%, Rio Grande do Norte, com 35,22%; e Alagoas, com 34,59%. Entre os 10 mais no ranking aparecem ainda Pernambuco, com 34,22% e Pará, com 33,73%.
Para Teixeira, a melhora de Mato Grosso na classificação deve ser entendida, neste primeiro momento, como um esforço maior por parte dos acadêmicos. Muitos dos que foram aprovados agora já haviam feito o primeiro exame, no primeiro semestre. Segundo ele, o trabalho de melhoria em si dos cursos jurídicos deve começar a dar frutos a partir do ano que vem. “Através do Movimento Ensinar Direito, o MED, estamos procurando demonstrar a todo segmento do ensino jurídico a melhor forma de fazer com que os cursos de Direito tenham um melhor rendimento”, explicou Teixeira.
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