Cariocas homenageiam São Judas Tadeu

Com uma vela de 1,80 m nas mãos, o administrador de empresas Rui César Costa, 43 anos, repetiu uma rotina que já dura mais de 30 anos: visitar a Igreja de São Judas Tadeu, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, para homenagear seu santo protetor.

“É uma tradição de família, venho desde criança. Esse ano vim pagar promessa e agradecer a resolução de uns problemas que tive no trabalho”, conta ele, junto a uma centena de fiéis na fila das velas da igreja.

Quem entrava na fila recebia fitinhas de São Judas pela graça atendida à dona-de-casa Lúcia de Oliveira, de 55 anos, que distribuiu a 2,5 mil unidades da lembrança em quase oito horas de maratona na porta da igreja. “Minha mãe tem 81 anos, caiu e quebrou o fêmur. Os médicos diziam que ela não ia poder mais andar e São Judas nos ajudou. Já tem um ano que ela está boa”, diz, orgulhosa.

Flamenguista doente, a aposentada Márcia Taytson, de 50 anos, vestiu a camisa do time para a sua visita anual ao santo das causas perdidas. “Ele é o das causas urgentes, né? Sempre peço pela família e pelo Flamengo”, diz.