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Com samba na rua, projeto contribui para revitalização do centro
No último sábado do mês de novembro de 2007 uma roda de samba que reúne cerca de 3 mil pessoas – “mesmo com chuva”, como fazem questão de frisar os seus organizadores – no Largo General Osório, na região da Luz, centro de São Paulo, vai completar cinco anos. É o Projeto Rua do Samba Paulista, que teve início em novembro de 2002 e acontece em todos os últimos sábados de cada mês, menos em dezembro.
O objetivo do projeto é ajudar na revitalização da região que ficou estigmatizada como reduto de traficantes e drogados, tanto que foi apelidada de Cracolândia. “Revitalização se faz com gente, e samba se faz na rua, não em lugar fechado”, afirmou Édson Roberto de Jesus, um dos organizadores do evento. “Só os órgãos públicos não vêem deste jeito, senão contribuiriam mais para a realização do evento”, completou.
A idéia principal é recuperar a tradição das rodas de samba de bairros e escolas de samba. No palco armado sob uma tenda no Largo General Osório, os músicos se reúnem em uma roda e tocam das 14h às 20h. Os sambistas vão chegando aos poucos e substituindo os que estão no palco.
“Na realidade não é um show. É uma roda de samba mesmo. O pessoal chega e fala com a gente que quer tocar um determinado instrumento. A gente faz esta coordenação. Pede para a pessoa tocar um pouco e daí vamos fazendo as trocas”, explicou Roberto de Oliveira, que também contribui na organização.
Referências do samba
Puxando o samba nas primeiras horas, Tadeu Augusto Matheus, mais conhecido como T.Kaçula, do projeto Cultural Samba Autêntico. Participam do evento vários convidados a cada dia. Neste sábado (27), por exemplo, subiram no palco o grupo o Samba Nosso de Todo Dia, que toca na Vai Vai todas as noites de terça-feira, e a escola de samba Estrela Dalva, a mais antiga de Campinas.
“A intenção é trazer referências do samba não apenas da capital, mas de todo o estado. Trazemos o pessoal do Samba da Lage, Samba do Cafofo, do projeto Nosso Samba, de Osasco. Afinal, em São Paulo o samba nasce na rua, como no Largo do Peixe, na Vila Matilde (Penha, Zona Leste da capital)”, disse Édson de Jesus.
Samba com os amigos
A festa atrai amantes do samba de todos os lugares da capital. As amigas Rosemary, Rolaine e Jucimara aprovaram o ambiente familiar da Rua do Samba Paulista. “É um espaço maravilhoso para trazer a família, amigos. Aqui não tem cracolândia, tem uma paz muito grande”, diz Rosemary.
E a animação é tanta que nem descendente de vietnamita consegue ficar parado. “Meu pai é do Vietnã, mas nasci em São Paulo. Fiquei sabendo deste samba pelos amigos. Vim no mês passado e gostei tanto que voltei neste mês”, disse Mai Vied, de 20 anos.
O objetivo do projeto é ajudar na revitalização da região que ficou estigmatizada como reduto de traficantes e drogados, tanto que foi apelidada de Cracolândia. “Revitalização se faz com gente, e samba se faz na rua, não em lugar fechado”, afirmou Édson Roberto de Jesus, um dos organizadores do evento. “Só os órgãos públicos não vêem deste jeito, senão contribuiriam mais para a realização do evento”, completou.
A idéia principal é recuperar a tradição das rodas de samba de bairros e escolas de samba. No palco armado sob uma tenda no Largo General Osório, os músicos se reúnem em uma roda e tocam das 14h às 20h. Os sambistas vão chegando aos poucos e substituindo os que estão no palco.
“Na realidade não é um show. É uma roda de samba mesmo. O pessoal chega e fala com a gente que quer tocar um determinado instrumento. A gente faz esta coordenação. Pede para a pessoa tocar um pouco e daí vamos fazendo as trocas”, explicou Roberto de Oliveira, que também contribui na organização.
Referências do samba
Puxando o samba nas primeiras horas, Tadeu Augusto Matheus, mais conhecido como T.Kaçula, do projeto Cultural Samba Autêntico. Participam do evento vários convidados a cada dia. Neste sábado (27), por exemplo, subiram no palco o grupo o Samba Nosso de Todo Dia, que toca na Vai Vai todas as noites de terça-feira, e a escola de samba Estrela Dalva, a mais antiga de Campinas.
“A intenção é trazer referências do samba não apenas da capital, mas de todo o estado. Trazemos o pessoal do Samba da Lage, Samba do Cafofo, do projeto Nosso Samba, de Osasco. Afinal, em São Paulo o samba nasce na rua, como no Largo do Peixe, na Vila Matilde (Penha, Zona Leste da capital)”, disse Édson de Jesus.
Samba com os amigos
A festa atrai amantes do samba de todos os lugares da capital. As amigas Rosemary, Rolaine e Jucimara aprovaram o ambiente familiar da Rua do Samba Paulista. “É um espaço maravilhoso para trazer a família, amigos. Aqui não tem cracolândia, tem uma paz muito grande”, diz Rosemary.
E a animação é tanta que nem descendente de vietnamita consegue ficar parado. “Meu pai é do Vietnã, mas nasci em São Paulo. Fiquei sabendo deste samba pelos amigos. Vim no mês passado e gostei tanto que voltei neste mês”, disse Mai Vied, de 20 anos.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201040/visualizar/
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