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Internacional
Domingo - 28 de Outubro de 2007 às 08:22

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JERUSALÉM - A ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, pedirá ao Governo da China sanções "drásticas" contra o regime de Teerã até convencer-lhe a interromper seu programa nuclear.

Livni, que na noite deste sábado viajou a Pequim para uma visita oficial de três dias, considera que qualquer "vacilação" por parte da comunidade internacional será mal-interpretada pelo Irã.

"A imposição de sanções drásticas contra o Irã neste momento é muito importante. Qualquer tipo de vacilação é interpretada de forma errônea tanto pelo Irã como por seus vizinhos", manifestou a ministra ao jornal "Yedioth Ahronoth" antes de viajar.

A visita da chefe da diplomacia israelense à China faz parte de uma campanha para conseguir que o Conselho de Segurança das Nações Unidas imponha sanções mais duras contra o Irã.

"É preciso aumentar as sanções. São necessárias sanções drásticas, dolorosas e significativas", acrescenta a ministra.

China e Rússia são os dois membros do Conselho de Segurança que se opõem a um endurecimento das sanções contra o Irã, alegando que o país tem direito à energia nuclear com fins pacíficos.

"A China é um país decisivo e até agora foi um fator que moderou muito o tipo de sanções (impostas)", afirmou.

Livni pedir mais uma vez que a comunidade internacional se junte a um boicote econômico e comercial contra o Irã similar ao iniciado pelos Estados Unidos há poucos dias.

Na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, apresentou um pedido similar à Rússia durante uma visita-relâmpago e não programada a Moscou.




Fonte: Estadão

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