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Nacional
Sábado - 27 de Outubro de 2007 às 20:57

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BUENOS AIRES, 27 Out 2007 (AFP) - Um total de 80 especialistas internacionais que observarão o pleito presidencial deste domingo na Argentina se reuniram neste sábado com o diretor Nacional Eleitoral, Alejandro Tullio, para esclarecer alguns pontos sobre o desenvolvimento da votação.

O encontro, que durou cerca de duas horas, aconteceu no Correio Central, no centro de Buenos Aires, local onde será realizada a contagem oficial.

"Grande parte das preocupações foram explicadas, mas ainda restam algumas que continuarão sendo analisadas ao decorrer do processo eleitoral", disse à imprensa a espanhola Pilar Pérez.

Pérez, que em 2007 trabalhou durante as eleições da França e de El Salvador, disse que chegou "para ser observadora e é assim que vou atuar".

Apesar da legislação eleitoral argentina não prever o status de observação durante uma eleição, caso especialistas estrangeiros vejam alguma anomalia, estas serão imediatamente anunciadas "perante as autoridades, as ONGs e a imprensa".

O grupo de observadores se reuniu com organizações não governamentais como o Poder Cidadão e a Democracia Representativa, que buscam a transparência política.

Os observadores são oriundos de países como Espanha, Islândia, França, Bolívia, Peru, Venezuela, Brasil, El Salvador, Guatemala e Sudão, entre outros.

"Somos auxiliares no processo eleitoral, e de forma alguma podemos controlar a eleição, isso é tarefa dos partidos políticos", disse o salvadorenho Roberto Cuéllar, diretor do Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH).

Para Héctor Vanolli, que foi conselheiro da Organização dos Estados Americanos (OEA) nas eleições venezuelanas de 2004, "o sistema eleitoral na Argentina funciona e há mecanismos de controle através de seus fiscais".

Não existem antecedentes intervenções estrangeiras em uma eleição presidencial no país, mas a presença de convidados especializados com o intuito de acompanhar o pleito é normal.

Para evitar eventuais fraudes na contagem, a oposição estudou a opção de instalar um centro de computadores paralelo ao oficial, mas a idéia não prosperou. Haverá, no entanto, "uma rede de troca de informações por via telefônica".




Fonte: AFP

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