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Nacional
Sexta - 26 de Outubro de 2007 às 08:12

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe hoje em todo o País a comercialização de leites integrais longa-vida das empresas Parmalat e Calu. E a Vigilância Sanitária de Minas Gerais determinará a proibição da venda de leites da marca Centenário. As medidas não valerão para todos os leites, mas apenas para alguns lotes.

As decisões serão publicadas hoje nos Diários Oficiais da União e de Minas Gerais, de acordo com informações da Secretaria da Saúde de Minas. Exemplares desses leites foram recolhidos em supermercados de Uberaba, em Minas, e, após análises em laboratório, foi constatado que estavam adulterados. Continham substâncias proibidas pelo Ministério da Agricultura. Não foram especificadas quais eram essas substâncias.

Os consumidores que tiverem esses leites em casa devem procurar os fabricantes por meio do telefone de atendimento que consta das embalagens e solicitar a troca do produto ou a devolução do dinheiro, até mesmo nos casos em que o leite estiver fora do prazo de validade. "Se passou mal por ter ingerido esse leite, é de responsabilidade do fabricante indenizar o consumidor", explica a advogada Maíra Feltrin, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

A Parmalat informou ontem que não havia sido notificada pela Anvisa e acrescentou que defende a qualidade dos seus produtos. A Calu anunciou que retirou do mercado os lotes que teriam problemas assim que soube dos resultados dos exames. A reportagem não conseguiu contato com a Centenário.

Em São Paulo

Segundo o promotor Paulo Márcio da Silva, do Ministério Público na cidade de Passos, o leite da cooperativa local Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), adulterado, foi comprado por empresas dos Estados de São Paulo e do Rio. "Nossa primeira hipótese é que as empresas tenham sido vítimas", disse.

Embora não façam mal à saúde - quando dissolvidas em pequenas quantidades no leite -, a adição de soda cáustica e água oxigenada vai contra as normas técnicas do Ministério da Agricultura. Elas são usadas para mascarar produtos de má qualidade, obtidos em condições ruins de higiene. Essas irregularidades tornam a industrialização do leite mais barata. As informações são do O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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