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Polícia Brasil
Quinta - 25 de Outubro de 2007 às 07:52
Por: Sinézio Alcântara

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O adolescente L.M.S.G, 17 anos, matou sem ajuda de ninguém o pai, a mãe e o irmão de três anos. Isso é o que aponta o resultado da perícia, após a reconstituição dos crimes, realizada no mês de janeiro deste ano, mas só agora concluída.

A chacina teria obedecido a seguinte cronologia: o pai, o açougueiro Nivaldo Cruz, foi o primeiro a ser lesionado. Ele teria levado 10 facadas, a altura do peito. Em seguida os golpes foram desferidos contra a mãe, à professora Júlia Messias Cruz. Foram 9 perfurações no pescoço. E, por último, o adolescente executou o irmão com três facadas.

A chacina da família da professora Júlia como ficou conhecida na cidade ocorreu no dia 14 de outubro de 2006, no bairro Massa Barro em Cáceres. "Foi um crime brutal. Mas não houve a participação de outra pessoa, como a princípio se sugeria", garante Telma Jakline Kirchesc, gerente de criminalista da Politec, ao afirmar que a demora para a conclusão da perícia teria ocorrido em razão dos detalhes para montagem das peças e, principalmente, ao acúmulo de trabalhos no setor.

Em princípio, L.M.S. G negou a autoria, mas depois acabou confessando o triplo assassinato. Ele ficou preso, em Cáceres, durante vários dias, posteriormente, foi conduzido ao Complexo Pomeri, em Cuiabá.

A reconstituição foi requisitada pela delegada Alessandra Marques Ferronato, para eliminar dúvidas sobre a participação de outros envolvidos no caso. O adolescente diz, com frieza e riqueza de detalhes, que matou os pais enquanto dormiam. O irmão, segundo ele, foi morto porque acordou e começou a chorar.

As razões do bárbaro assassinato é que até hoje, depois de um ano, não estão totalmente esclarecidas. Ele apresentou três versões totalmente diferentes para o extermínio da família: a primeira de que teria se revoltado com os pais porque eles o repreendiam diante do péssimo desempenho escolar; razão que foi desmentida quando a escola em que ele estudava apresentou o boletim com notas razoáveis; posteriormente negou o crime e acusou um colega de tê-lo praticado e, por fim disse que acabou com a família porque os pais haviam descobertos que ele era homossexual.

A Justiça em Cáceres estuda a viabilidade de mantê-lo preso, mesmo após alcançar a maioridade. A intenção é exigir que ele seja penalizado pelo triplo assassinato que destruiu a família.





Fonte: Jornal Oeste

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