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Fraude do leite não pode virar alarde geral, diz delegado
RIBEIRÃO PRETO - As fraudes detectadas no leite longa vida integral (UHT), em duas cooperativas mineiras, podem não ser as únicas. Mas a Polícia Federal (PF) não quer transformar isso numa preocupação geral no País. "A PF não sabe de outras fraudes, mas não podemos fazer um alarde geral", disse o delegado responsável pela Operação Ouro Branco, Ricardo Ruiz da Silva, que hoje participou de uma reunião com promotor de Uberaba, um procurador federal e seis deputados estaduais de Minas Gerais.
Serão coletadas pelo menos 50 amostras de leite de várias empresas em todo o País. Existem denúncias de outras irregularidades, mas Silva disse que é cedo para fazer qualquer afirmação. Seis deputados mineiros ainda estudam a criação de uma CPI sobre o caso. Na segunda-feira, a operação prendeu 27 pessoas, sendo 19 em Uberaba - 13 já foram liberados - e oito no município de Passos.
Enquanto aguarda o "mapeamento nacional" sobre o assunto do leite, a PF continuará as investigações e ouvirá os depoimentos de seis pessoas que continuam presas, entre elas o presidente da Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande Ltda. (Copervale), de Uberaba, Luís Gualberto Ribeiro Ferreira, que confessou o crime. Com a prisão de Ferreira, a Justiça indicou Geraldo Cardoso Sobrinho como interventor da cooperativa.
Químicos
O químico de Batatais, no interior paulista, Pedro Renato Borges, responsável pela fórmula fraudulenta na Copervale, também está preso. Segundo a PF, ele não confessou o crime. Borges seria o responsável apenas pela irregularidade na Copervale, enquanto outro químico, um goiano, pela fraude na Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), de Passos.
Serão coletadas pelo menos 50 amostras de leite de várias empresas em todo o País. Existem denúncias de outras irregularidades, mas Silva disse que é cedo para fazer qualquer afirmação. Seis deputados mineiros ainda estudam a criação de uma CPI sobre o caso. Na segunda-feira, a operação prendeu 27 pessoas, sendo 19 em Uberaba - 13 já foram liberados - e oito no município de Passos.
Enquanto aguarda o "mapeamento nacional" sobre o assunto do leite, a PF continuará as investigações e ouvirá os depoimentos de seis pessoas que continuam presas, entre elas o presidente da Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande Ltda. (Copervale), de Uberaba, Luís Gualberto Ribeiro Ferreira, que confessou o crime. Com a prisão de Ferreira, a Justiça indicou Geraldo Cardoso Sobrinho como interventor da cooperativa.
Químicos
O químico de Batatais, no interior paulista, Pedro Renato Borges, responsável pela fórmula fraudulenta na Copervale, também está preso. Segundo a PF, ele não confessou o crime. Borges seria o responsável apenas pela irregularidade na Copervale, enquanto outro químico, um goiano, pela fraude na Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), de Passos.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201518/visualizar/
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