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Nacional
Quarta - 24 de Outubro de 2007 às 23:12

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RIBEIRÃO PRETO - As fraudes detectadas no leite longa vida integral (UHT), em duas cooperativas mineiras, podem não ser as únicas. Mas a Polícia Federal (PF) não quer transformar isso numa preocupação geral no País. "A PF não sabe de outras fraudes, mas não podemos fazer um alarde geral", disse o delegado responsável pela Operação Ouro Branco, Ricardo Ruiz da Silva, que hoje participou de uma reunião com promotor de Uberaba, um procurador federal e seis deputados estaduais de Minas Gerais.

Serão coletadas pelo menos 50 amostras de leite de várias empresas em todo o País. Existem denúncias de outras irregularidades, mas Silva disse que é cedo para fazer qualquer afirmação. Seis deputados mineiros ainda estudam a criação de uma CPI sobre o caso. Na segunda-feira, a operação prendeu 27 pessoas, sendo 19 em Uberaba - 13 já foram liberados - e oito no município de Passos.

Enquanto aguarda o "mapeamento nacional" sobre o assunto do leite, a PF continuará as investigações e ouvirá os depoimentos de seis pessoas que continuam presas, entre elas o presidente da Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande Ltda. (Copervale), de Uberaba, Luís Gualberto Ribeiro Ferreira, que confessou o crime. Com a prisão de Ferreira, a Justiça indicou Geraldo Cardoso Sobrinho como interventor da cooperativa.

Químicos

O químico de Batatais, no interior paulista, Pedro Renato Borges, responsável pela fórmula fraudulenta na Copervale, também está preso. Segundo a PF, ele não confessou o crime. Borges seria o responsável apenas pela irregularidade na Copervale, enquanto outro químico, um goiano, pela fraude na Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), de Passos.





Fonte: Estadão

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