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Prefeitura do Rio culpa chuva pelo deslizamento que fechou túnel
A prefeitura do Rio tem um culpado para o deslizamento de terra e lama que bloqueou o Túnel Rebouças nesta quarta-feira (24): a chuva. Segundo o secretário municipal de Obras, Eider Dantas, em 24 horas choveu 219 milímetros no Cosme Velho, bairro da Zona Sul onde houve o acidente.
Segundo a Defesa Civil, o normal para essa época do ano é 90 milímetros, no mês inteiro.
Embora o secretário Dantas não tenha feito qualquer previsão em entrevista ao RJTV, a secretaria informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que o desbloqueio da segunda galeria no sentido Norte-Sul do Túnel Rebouças deve levar uma semana. Já as galerias no sentido contrário, Sul-Norte, da Lagoa para o Rio Comprido, devem ser liberadas no período da tarde desta quinta-feira (25).
Se a prefeitura põe a culpa na chuva, os moradores da favela do Cerro-Corá, que fica em cima da galeria onde houve o deslocamento da terra, apontam para um suposto rompimento de uma tubulação de água como causa do acidente. O prefeito César Maia prometeu investigar.
Chuva não pára na quinta, prevê meteorologia
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais 48 horas de chuva.
“É muita chuva. Acabou tendo esse deslizamento. Estamos esperando que a chuva pare para os 150 homens que estão no local (Rebouças) começarem a trabalhar. Por causa da chuva forte, não tem segurança”, lamentou Eider Dantas.
O secretário afirma ainda que a área é constantemente monitorada e que o muro e a encosta de proteção foram construídos para evitar deslizamentos. Segundo ele, o total de terra que deslizou até o momento daria para encher 700 caminhões - seriam sete mil toneladas de terra e lama.
Investigação
O prefeito César Maia disse que o motivo do deslizamento está sendo investigado. "Temos que buscar as razões do desabamento. Estamos trabalhando lá em cima, perto do Cerro-Corá, com grupo de homens em cima de uma tubulação. Essa tubulação rompeu. Mesmo antes da chuva já vieram alguns deslizamentos. Temos que analisar direito se essa tubulação está na causa ou não esta na causa dos deslizamentos posteriores."
O presidente da Cedae, Wagner Victer, disse, no entanto, que é improvável que o deslizamento tenha sido causado por uma tubulação de água, já que não há adutora no morro do Cerro-Corá, apenas um cano fino de PVC. “Se alguém passou isso para o prefeito, só tem três alternativas: ou é mal informado, ou mal intencionado ou não tem formação técnica", disse Victer.
Primeiro deslizamento foi na noite de terça (23)
O primeiro deslizamento no túnel Rebouças aconteceu na noite de terça-feira (23). Durante a manhã e a tarde desta quarta (24), uma série de deslizamentos - pelo menos, cinco de grande porte - fechou o túnel, que é a principal ligação entre a Zonas Sul e Norte do Rio.
A Secretaria municipal de Transportes aconselha a população a deixar o carro na garagem e usar o transporte público, principalmente o metrô e trens.
Segundo a Defesa Civil, o normal para essa época do ano é 90 milímetros, no mês inteiro.
Embora o secretário Dantas não tenha feito qualquer previsão em entrevista ao RJTV, a secretaria informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que o desbloqueio da segunda galeria no sentido Norte-Sul do Túnel Rebouças deve levar uma semana. Já as galerias no sentido contrário, Sul-Norte, da Lagoa para o Rio Comprido, devem ser liberadas no período da tarde desta quinta-feira (25).
Se a prefeitura põe a culpa na chuva, os moradores da favela do Cerro-Corá, que fica em cima da galeria onde houve o deslocamento da terra, apontam para um suposto rompimento de uma tubulação de água como causa do acidente. O prefeito César Maia prometeu investigar.
Chuva não pára na quinta, prevê meteorologia
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais 48 horas de chuva.
“É muita chuva. Acabou tendo esse deslizamento. Estamos esperando que a chuva pare para os 150 homens que estão no local (Rebouças) começarem a trabalhar. Por causa da chuva forte, não tem segurança”, lamentou Eider Dantas.
O secretário afirma ainda que a área é constantemente monitorada e que o muro e a encosta de proteção foram construídos para evitar deslizamentos. Segundo ele, o total de terra que deslizou até o momento daria para encher 700 caminhões - seriam sete mil toneladas de terra e lama.
Investigação
O prefeito César Maia disse que o motivo do deslizamento está sendo investigado. "Temos que buscar as razões do desabamento. Estamos trabalhando lá em cima, perto do Cerro-Corá, com grupo de homens em cima de uma tubulação. Essa tubulação rompeu. Mesmo antes da chuva já vieram alguns deslizamentos. Temos que analisar direito se essa tubulação está na causa ou não esta na causa dos deslizamentos posteriores."
O presidente da Cedae, Wagner Victer, disse, no entanto, que é improvável que o deslizamento tenha sido causado por uma tubulação de água, já que não há adutora no morro do Cerro-Corá, apenas um cano fino de PVC. “Se alguém passou isso para o prefeito, só tem três alternativas: ou é mal informado, ou mal intencionado ou não tem formação técnica", disse Victer.
Primeiro deslizamento foi na noite de terça (23)
O primeiro deslizamento no túnel Rebouças aconteceu na noite de terça-feira (23). Durante a manhã e a tarde desta quarta (24), uma série de deslizamentos - pelo menos, cinco de grande porte - fechou o túnel, que é a principal ligação entre a Zonas Sul e Norte do Rio.
A Secretaria municipal de Transportes aconselha a população a deixar o carro na garagem e usar o transporte público, principalmente o metrô e trens.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201527/visualizar/
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