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Estudo revela impacto do alcoolismo entre hispânicos e negros nos EUA
Washington, 24 out (EFE).- O alcoolismo tem um efeito negativo desproporcional entre os hispânicos e os negros nos Estados Unidos, afirmou hoje um estudo publicado na revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research".
A pesquisa sugere que essa disparidade poderia ser reduzida se o tratamento em centros de reabilitação dos alcoólicos fosse aumentado para membros desses dois grupos, que constituem as duas principais minorias raciais do país.
Segundo Laura Schmidt, professora de saúde pública da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, as minorias sofrem as conseqüências do alcoolismo em maior medida que outros setores ainda quando seu nível de consumo seja similar.
A cientista, que é branca, citou a si mesma como exemplo ao explicar em que consistem essas disparidades.
"Eu poderia consumir três bebidas alcoólicas por dia o que aumentaria o risco de morrer de cirrose em 50%", disse.
"No entanto, uma mulher hispana ou negra, da mesma idade e o mesmo nível social, veria aumentar o perigo de cirrose em 75%", acrescentou.
Segundo Schmidt, acredita-se que este efeito maior em hispânicos e negros tem a ver com outros fatores "vinculados à raça ou a origem étnica, como a desnutrição".
"Isto significa que uma pessoa dessas minorias pode fazer todo o possível por evitar os problemas vinculados ao alcoolismo e mesmo assim correr maior perigo de sofrê-los que um branco", acrescentou.
As conclusões sobre os efeitos do alcoolismo foram extraídas de um estudo feito com 10.591 pacientes de alcoolismo que foram a centros de reabilitação em Los Angeles entre 1998 e 2000.
O grupo era integrado por 4.141 negros, 3.120 hispânicos e 3.330 brancos.
Este é o primeiro estudo que analisa os resultados dos tratamentos e se comparam as diferenças de resultados entre negros e brancos, disse Ricky Bluthenthal, cientista da Rand Corporation e diretor da pesquisa.
"Descobrimos que se os pacientes afro-americanos recebessem tratamento em centros de reabilitação a disparidade racial poderia cair em cerca de 20%", assinalou.
O cientista acrescentou que isto também poderia ser aplicado aos latinos, ainda que entre eles essa disparidade seja menor comparada com os brancos.
Schmidt admitiu que tanto para hispânicos como para negros, o acesso aos centros de tratamento é mais difícil, parcialmente devido a uma falta de motivação. E quando recebem tratamento este é menos intenso e mais curto.
"A necessidade de tratamento é maior nas comunidades minoritárias e, no entanto, essa atenção diminui em múltiplos níveis", acrescentou.
"É importante ressaltar que o consumo excessivo de álcool não é só um problema em si, também é um grande fator de risco para toda uma gama de problemas, incluindo doenças coronárias, derrames cerebrais, câncer e traumas", acrescentou.
A pesquisa sugere que essa disparidade poderia ser reduzida se o tratamento em centros de reabilitação dos alcoólicos fosse aumentado para membros desses dois grupos, que constituem as duas principais minorias raciais do país.
Segundo Laura Schmidt, professora de saúde pública da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, as minorias sofrem as conseqüências do alcoolismo em maior medida que outros setores ainda quando seu nível de consumo seja similar.
A cientista, que é branca, citou a si mesma como exemplo ao explicar em que consistem essas disparidades.
"Eu poderia consumir três bebidas alcoólicas por dia o que aumentaria o risco de morrer de cirrose em 50%", disse.
"No entanto, uma mulher hispana ou negra, da mesma idade e o mesmo nível social, veria aumentar o perigo de cirrose em 75%", acrescentou.
Segundo Schmidt, acredita-se que este efeito maior em hispânicos e negros tem a ver com outros fatores "vinculados à raça ou a origem étnica, como a desnutrição".
"Isto significa que uma pessoa dessas minorias pode fazer todo o possível por evitar os problemas vinculados ao alcoolismo e mesmo assim correr maior perigo de sofrê-los que um branco", acrescentou.
As conclusões sobre os efeitos do alcoolismo foram extraídas de um estudo feito com 10.591 pacientes de alcoolismo que foram a centros de reabilitação em Los Angeles entre 1998 e 2000.
O grupo era integrado por 4.141 negros, 3.120 hispânicos e 3.330 brancos.
Este é o primeiro estudo que analisa os resultados dos tratamentos e se comparam as diferenças de resultados entre negros e brancos, disse Ricky Bluthenthal, cientista da Rand Corporation e diretor da pesquisa.
"Descobrimos que se os pacientes afro-americanos recebessem tratamento em centros de reabilitação a disparidade racial poderia cair em cerca de 20%", assinalou.
O cientista acrescentou que isto também poderia ser aplicado aos latinos, ainda que entre eles essa disparidade seja menor comparada com os brancos.
Schmidt admitiu que tanto para hispânicos como para negros, o acesso aos centros de tratamento é mais difícil, parcialmente devido a uma falta de motivação. E quando recebem tratamento este é menos intenso e mais curto.
"A necessidade de tratamento é maior nas comunidades minoritárias e, no entanto, essa atenção diminui em múltiplos níveis", acrescentou.
"É importante ressaltar que o consumo excessivo de álcool não é só um problema em si, também é um grande fator de risco para toda uma gama de problemas, incluindo doenças coronárias, derrames cerebrais, câncer e traumas", acrescentou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201531/visualizar/
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