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Internacional
Quarta - 24 de Outubro de 2007 às 13:40

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O Ministério da Saúde da África do Sul determinou um recall de milhões de preservativos que seriam distribuídos gratuitamente, depois que milhares deles não foram aprovados em um teste de segurança.

Todas as camisinhas rejeitadas haviam sido fornecidas ao governo sul-africano pela empresa Kohrs.

De 13 lotes de preservativos da Kohrs verificados, cinco não resistiram a um teste de resistência com injeção de ar, o que levou o governo a cancelar o contrato com a empresa até que ela tome providências para resolver o problema.

Este é o segundo recall de preservativos do estoque do governo da África do Sul nos últimos meses e pode representar um golpe contra a prevenção da Aids no país, onde há mais de cinco milhões de portadores do HIV.

Críticas

"Durante este ano fiscal, a Kohrs forneceu cinco milhões de preservativos”, disse o ministro da Saúde, Manto Tshabalala-Msimang, no site do Ministério. “Destes, mais de um milhão foram separados nos locais de distribuição, como parte do processo de auditoria."

Em agosto, o governo da África do Sul determinou o recall de 20 milhões de preservativos fabricados por outra companhia, a Zalatex. Apenas 12 milhões foram recolhidos.

Dois funcionários da Zalatex estão sendo acusados de fraude e corrupção depois de uma suposta tentativa de suborno de um inspetor do governo para aprovar os preservativos com defeito.

O Ministério da Saúde informou que outras cinco empresas que fornecem camisinhas ao governo vão assumir os compromissos da Zalatex e da Kohrs.

O governo da África do Sul distribui mais de 400 milhões de preservativos por ano para tentar controlar as taxas de natalidade e também e as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas, a Aids.

Mas críticos afirmam que as políticas do governo são lentas demais para tentar impedir o avanço do HIV.





Fonte: BBC Brasil

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