Célio Wilson continua à frente do Gaeco, decide CNMP
O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu, por unanimidade, pela permanência do promotor Célio Wilson à frente do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta segunda (23). O procurador de Justiça Mauro Viveiros havia formulado uma representação contra a decisão do procurador-geral Paulo Prado que designou Célio para atuar junto ao Gaeco. Viveiros alegou incompatibilidade no fato do ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do governo Blairo Maggi integrar o grupo.
Perguntado nesta segunda sobre a decisão, Célio Wilson, disse que não poderia esperar uma outra resposta à representação de Viveiros que não fosse a de indeferimento. “A decisão por si só já diz tudo. Não havia motivos para alardes. Dizer que se houver uma investigação do Gaeco no governo, eu serei imparcial é um absurdo. A operação Arrego é uma prova disso”, disse. Célio se referiu à operação que trouxe à tona o esquema ilegal de jogo do bicho comandado pelo “comendador” João Arcanjo Ribeiro de dentro do presídio Pascoal Ramos. Nessa ação do Gaeco, acompanhada pelo promotor, foram presos dois delegados e o genro de João Arcanjo, Geovane Zen Rodrigues.
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