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Internacional
Quarta - 15 de Maio de 2013 às 08:56

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O médico Kermit Gosnell, condenado nos Estados Unidos por assassinar três bebês cortando seus corpos com tesoura após seu nascimento em um clínica da Filadelfia, não apresentou uma apelação nesta terça-feira e evitou assim a pena de morte e foi sentenciado imediatamente à prisão perpétua.
 


O promotor do distrito da Filadélfia, Seth Williams, explicou em comunicado que Gosnell "aceitou prescindir de todos seus direitos de apelação e uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional em vez da pena de morte".
 


Gosnell, 72 anos, tinha sido condenado ontem por três acusações de assassinato em primeiro grau pelos abortos realizados em seu centro médico. O médico realizava abortos tardios em um estado onde o limite é de 24 semanas de gestação e, quando os bebês eram retirados com vida, o médico cortava suas colunas dorsais com uma tesoura.
 


No mesmo julgamento, Gosnell foi absolvido do homicídio culposo de uma mulher submetida a aborto que morreu devido a uma overdose de anestesia.
 


A clínica Women"s Medical Society esteve operacional entre 1979 e 2010, quando foi fechada por causa de uma queixa relacionada com a prescrição ilegal de narcóticos e as autoridades descobriram o tipo de operações realizadas em seu interior.
 


A investigação revelou que as pacientes de Gosnell, a maioria imigrantes e pobres, pagavam cerca de US$ 300 por abortos realizados durante o primeiro trimestre de gravidez e entre US$ 1,6 mil e US$ 3 mil por interrupções ilegais da gravidez após a 24ª semana de gestação.




Fonte: EFE

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