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Horto de São Vicente acolhe gambá, tamanduá-mirim e ave socó
Somente nos últimos 15 dias, o Horto Municipal de São Vicente, na Baixada Santista, acolhe temporariamente sete filhotes de gambá (saruês), um tamanduá-mirim e uma ave socó (savacu), que foram encaminhados pela Polícia Ambiental, Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) e Corpo dos Bombeiros.
“Estes animais são silvestres e não podem viver em residências. Mas eles são típicos da nossa região”, explicou a veterinária Sandra Peres Ferreira.
A veterinária contou que 18 filhotes de gambás chegaram ao complexo, medindo seis centímetros cada um. Porém, somente sete - duas fêmeas e cinco machos - continuam vivos. “Eles são muito sensíveis e não é fácil alimentá-los, porque contam somente com um orifício na boquinha (por enquanto fechada por uma membrana)”, esclareceu. Cinco estagiários ajudam a cuidar dos animais.
Os filhotes de gambás, que estão com quatro semanas, ficarão no horto até completarem a fase adulta. Caberá ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) decidir sobre o destino deles.
Sandra disse que os filhotes foram encontrados junto ao marsúpio, a bolsa abdominal da fêmea. “Confundiram a mãe com um roedor e deram uma vassourada nela. Só que depois viram os filhotes e resolveram encaminhá-los à Polícia Ambiental”. Conta-gotas
Os filhotes são alimentados via conta-gotas, por um leite reforçado com creme de leite, ovos, óleo, cálcio e vitaminas. “Também temos ainda que estimular manualmente a produção de fezes e urina, massageando os bichinhos, porque eles ainda não sabem fazer sozinhos”, diz a veterinária.
Esta espécie também possui duas glândulas, ao lado do ânus, que soltam um líquido repelente e fétido quando o animal se sente ameaçado. “Mas não é tão forte como dos gambás norte-americanos (que possuem uma faixa branca ao longo da pelagem da coluna e na calda)”, garantiu.
Os gambás vivem cerca de dez anos e se reproduzem com facilidade, produzindo entre oito e 11 filhotes a cada gestação.
Ave
A ave socó já foi tratada e deverá ser libertada esta semana. “Praticamente caiu sobre uma casa na Vila Margarida. Agora, já recebemos autorização do Ibama para soltá-la”, completou a médica.
“É importante lembrar que o horto não pode receber estes animais silvestres para triagem. Somente o Ibama tem poder de decisão sobre este assunto e é o órgão que autoriza todos os procedimentos”, disse a veterinária.
Tamanduá-mirim com conjuntivite
O tamanduá-mirim ainda se recupera de uma conjuntivite. Ele não tem destino definido. “Estamos em tratativas, com intermediação do Ibama, para ver se o animal segue, na próxima semana, para o Zoológico de São Paulo. Lá existe uma boa infra-estrutura para esta espécie”.
Horto
Situado no Parque Ecológico Voturuá, o Horto Municipal de São Vicente tem cerca de 800 mil metros quadrados. Conta com trilhas ecológicas na Mata Atlântica, um minizoológico, quiosques, viveiros e estufas. A área também abriga o Museu do Escravo, que reúne cerca de 800 peças que retratam o período da escravidão no Brasil.
“Estes animais são silvestres e não podem viver em residências. Mas eles são típicos da nossa região”, explicou a veterinária Sandra Peres Ferreira.
A veterinária contou que 18 filhotes de gambás chegaram ao complexo, medindo seis centímetros cada um. Porém, somente sete - duas fêmeas e cinco machos - continuam vivos. “Eles são muito sensíveis e não é fácil alimentá-los, porque contam somente com um orifício na boquinha (por enquanto fechada por uma membrana)”, esclareceu. Cinco estagiários ajudam a cuidar dos animais.
Os filhotes de gambás, que estão com quatro semanas, ficarão no horto até completarem a fase adulta. Caberá ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) decidir sobre o destino deles.
Sandra disse que os filhotes foram encontrados junto ao marsúpio, a bolsa abdominal da fêmea. “Confundiram a mãe com um roedor e deram uma vassourada nela. Só que depois viram os filhotes e resolveram encaminhá-los à Polícia Ambiental”. Conta-gotas
Os filhotes são alimentados via conta-gotas, por um leite reforçado com creme de leite, ovos, óleo, cálcio e vitaminas. “Também temos ainda que estimular manualmente a produção de fezes e urina, massageando os bichinhos, porque eles ainda não sabem fazer sozinhos”, diz a veterinária.
Esta espécie também possui duas glândulas, ao lado do ânus, que soltam um líquido repelente e fétido quando o animal se sente ameaçado. “Mas não é tão forte como dos gambás norte-americanos (que possuem uma faixa branca ao longo da pelagem da coluna e na calda)”, garantiu.
Os gambás vivem cerca de dez anos e se reproduzem com facilidade, produzindo entre oito e 11 filhotes a cada gestação.
Ave
A ave socó já foi tratada e deverá ser libertada esta semana. “Praticamente caiu sobre uma casa na Vila Margarida. Agora, já recebemos autorização do Ibama para soltá-la”, completou a médica.
“É importante lembrar que o horto não pode receber estes animais silvestres para triagem. Somente o Ibama tem poder de decisão sobre este assunto e é o órgão que autoriza todos os procedimentos”, disse a veterinária.
Tamanduá-mirim com conjuntivite
O tamanduá-mirim ainda se recupera de uma conjuntivite. Ele não tem destino definido. “Estamos em tratativas, com intermediação do Ibama, para ver se o animal segue, na próxima semana, para o Zoológico de São Paulo. Lá existe uma boa infra-estrutura para esta espécie”.
Horto
Situado no Parque Ecológico Voturuá, o Horto Municipal de São Vicente tem cerca de 800 mil metros quadrados. Conta com trilhas ecológicas na Mata Atlântica, um minizoológico, quiosques, viveiros e estufas. A área também abriga o Museu do Escravo, que reúne cerca de 800 peças que retratam o período da escravidão no Brasil.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201901/visualizar/
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