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Alonso dispara contra a McLaren em entrevista a rádio
MADRI - O encerramento da temporada não marcou o fim das polêmicas envolvendo Fernando Alonso e a McLaren, que podem acabar em separação em 15 dias. No novo capítulo da história de desentendimentos entre a escuderia e o piloto, o espanhol afirmou à rádio Ser, da Espanha, que decisões estratégicas erradas da McLaren fizeram com que o título Mundial de Pilotos da Fórmula 1 escapasse de suas mãos e das de Lewis Hamilton.
"Seguramente a McLaren perdeu o campeonato por algumas decisões que tomou na segunda parte do campeonato", disse o piloto na entrevista. "Não é nenhum segredo que não me ajudaram", complementou. Segundo Alonso, o resultado da última corrida fala por si só e cada um tomará suas lições sobre o que aconteceu no campeonato. Na opinião do piloto, a Ferrari fez um trabalho melhor que o de todas as outras equipes.
Para Alonso, a desunião dentro da McLaren afetou a escuderia. "As últimas declarações de meu chefe de equipe (Ron Dennis, chefe da McLaren), depois do GP da China, dizendo que não corriam contra Kimi Raikkonen e sim contra mim, não dão sensação de equipe." O espanhol foi além e, para descrever sua situação ao final do Mundial, declarou que correu de "mãos e pés atados" porque não tinha nenhum poder de decisão - deveria fazer apenas o que a McLaren indicasse.
Alonso também criticou a decisão da McLaren de apelar à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), contra a decisão de não punir BMW e Williams pelo uso de combustível irregular no Brasil, o que poderia fazer de Lewis Hamilton o vencedor do Mundial. "Quem ganha mais pontos deve ser o campeão merecido. Se reclamação prosperar ficarei morrendo de vergonha. Prejudicaria o esporte", opinou.
Sobre o futuro, Alonso ressaltou que ainda está sob contrato da McLaren - a princípio tem mais dois anos para cumprir - e voltar a Renault não é sua primeira opção. Ao mesmo tempo, o site Autosport divulgou informação de que Ron Dennis deve definir o que fará com o espanhol em, no máximo, duas semanas
Respeito
Se Alonso não consegue apoio em sua equipe, ao menos ganhou a admiração de um importante rival por seu comportamento após o GP do Brasil. “Alonso é um fora de série em todos os sentidos, é um piloto extraordinário. Apreciei muito sua esportividade, pois, apesar de perder o mundial por um ponto e talvez não por sua culpa e sim por má gestão de sua escuderia, nada mais fez do que chegar a conferência de imprensa e felicitar a Raikkonen”, disse o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.
Assim como Alonso, o dirigente também ressaltou que a união foi fundamental para que Kimi Raikkonen saísse de Interlagos com o título, importante porque, segundo o cartola, foi a primeira temporada após a saída de Michael Schumacher e a Ferrari foi vítima de espionagem de seus projetos.
"Seguramente a McLaren perdeu o campeonato por algumas decisões que tomou na segunda parte do campeonato", disse o piloto na entrevista. "Não é nenhum segredo que não me ajudaram", complementou. Segundo Alonso, o resultado da última corrida fala por si só e cada um tomará suas lições sobre o que aconteceu no campeonato. Na opinião do piloto, a Ferrari fez um trabalho melhor que o de todas as outras equipes.
Para Alonso, a desunião dentro da McLaren afetou a escuderia. "As últimas declarações de meu chefe de equipe (Ron Dennis, chefe da McLaren), depois do GP da China, dizendo que não corriam contra Kimi Raikkonen e sim contra mim, não dão sensação de equipe." O espanhol foi além e, para descrever sua situação ao final do Mundial, declarou que correu de "mãos e pés atados" porque não tinha nenhum poder de decisão - deveria fazer apenas o que a McLaren indicasse.
Alonso também criticou a decisão da McLaren de apelar à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), contra a decisão de não punir BMW e Williams pelo uso de combustível irregular no Brasil, o que poderia fazer de Lewis Hamilton o vencedor do Mundial. "Quem ganha mais pontos deve ser o campeão merecido. Se reclamação prosperar ficarei morrendo de vergonha. Prejudicaria o esporte", opinou.
Sobre o futuro, Alonso ressaltou que ainda está sob contrato da McLaren - a princípio tem mais dois anos para cumprir - e voltar a Renault não é sua primeira opção. Ao mesmo tempo, o site Autosport divulgou informação de que Ron Dennis deve definir o que fará com o espanhol em, no máximo, duas semanas
Respeito
Se Alonso não consegue apoio em sua equipe, ao menos ganhou a admiração de um importante rival por seu comportamento após o GP do Brasil. “Alonso é um fora de série em todos os sentidos, é um piloto extraordinário. Apreciei muito sua esportividade, pois, apesar de perder o mundial por um ponto e talvez não por sua culpa e sim por má gestão de sua escuderia, nada mais fez do que chegar a conferência de imprensa e felicitar a Raikkonen”, disse o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.
Assim como Alonso, o dirigente também ressaltou que a união foi fundamental para que Kimi Raikkonen saísse de Interlagos com o título, importante porque, segundo o cartola, foi a primeira temporada após a saída de Michael Schumacher e a Ferrari foi vítima de espionagem de seus projetos.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201920/visualizar/
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