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Mantega: economia do País está suficientemente aberta
WASHINGTON - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje nos Estados Unidos não ver necessidade de abertura maior da economia brasileira. Ao responder a uma pergunta de um analista norte-americano, durante evento para investidores em Washington, o ministro argumentou que a economia do País "está suficientemente aberta" e a apreciação da moeda brasileira já responde por abertura suficiente.
Na pergunta, o estrategista argumentou que a boa conjuntura do mercado externo, somada à conjuntura favorável do mercado brasileiro, favoreceria maior abertura comercial. Ele observou que o País tem "maior crescimento no total comercializado, mas não foi visto um bom movimento para a abertura da economia".
Mantega reconheceu que "um dos principais fatores que garantem a robustez da economia brasileira e a redução da vulnerabilidade é o comércio exterior brasileiro" e que a expectativa é de redução do superávit comercial à frente.
Emergentes
Segundo Mantega, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, mostrou-se muito receptivo à proposta do G-4 (Brasil, China, Índia e África do Sul) de ampliação do G-7 para abrigar economias emergentes. Em novembro, o ministro assume a coordenação do G-20, e diz que começará os "trabalhos tentando avançar em duas questões cruciais: aumento da participação dos países emergentes nas cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e na ampliação do G-7".
Durante o Encontro Anual do FMI, no final de semana, Mantega destacou inúmeras vezes a crescente importância das economias emergentes. Este argumento é corroborado pelo FMI, no relatório Perspectiva Econômica Mundial, que mostrou economias emergentes, como China e Índia, respondendo por mais da metade do crescimento global neste ano.
Divergências
Mantega negou quaisquer divergências com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre a criação de um fundo soberano. "Não há absolutamente nenhum descompasso para o fundo soberano" entre o que Meirelles defende e aquilo que eu defendo", afirmou, acrescentando que as duas equipes trabalham juntas no projeto.
O ministro disse ontem que o fundo poderia começar com um valor de US$ 10 bilhões e que os recursos surgiriam quando as reservas atingissem por volta de US$ 170 bilhões. Já o presidente do BC não quis comentar se haveria um nível limite para acumulação de reservas a partir do qual seria iniciado o fundo de investimento. Hoje, num discurso que buscou a sintonia, os dois afirmaram que as reservas serão acumuladas até um certo nível, que ainda não foi definido, e, a partir de então, começará a se formar o fundo soberano.
Na pergunta, o estrategista argumentou que a boa conjuntura do mercado externo, somada à conjuntura favorável do mercado brasileiro, favoreceria maior abertura comercial. Ele observou que o País tem "maior crescimento no total comercializado, mas não foi visto um bom movimento para a abertura da economia".
Mantega reconheceu que "um dos principais fatores que garantem a robustez da economia brasileira e a redução da vulnerabilidade é o comércio exterior brasileiro" e que a expectativa é de redução do superávit comercial à frente.
Emergentes
Segundo Mantega, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, mostrou-se muito receptivo à proposta do G-4 (Brasil, China, Índia e África do Sul) de ampliação do G-7 para abrigar economias emergentes. Em novembro, o ministro assume a coordenação do G-20, e diz que começará os "trabalhos tentando avançar em duas questões cruciais: aumento da participação dos países emergentes nas cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e na ampliação do G-7".
Durante o Encontro Anual do FMI, no final de semana, Mantega destacou inúmeras vezes a crescente importância das economias emergentes. Este argumento é corroborado pelo FMI, no relatório Perspectiva Econômica Mundial, que mostrou economias emergentes, como China e Índia, respondendo por mais da metade do crescimento global neste ano.
Divergências
Mantega negou quaisquer divergências com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre a criação de um fundo soberano. "Não há absolutamente nenhum descompasso para o fundo soberano" entre o que Meirelles defende e aquilo que eu defendo", afirmou, acrescentando que as duas equipes trabalham juntas no projeto.
O ministro disse ontem que o fundo poderia começar com um valor de US$ 10 bilhões e que os recursos surgiriam quando as reservas atingissem por volta de US$ 170 bilhões. Já o presidente do BC não quis comentar se haveria um nível limite para acumulação de reservas a partir do qual seria iniciado o fundo de investimento. Hoje, num discurso que buscou a sintonia, os dois afirmaram que as reservas serão acumuladas até um certo nível, que ainda não foi definido, e, a partir de então, começará a se formar o fundo soberano.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/201941/visualizar/
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