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PF liberta presidente da Cisco, preso pela Operação Persona
SÃO PAULO - A Cisco divulgou nota neste domingo, 21, comunicando que três de seus funcionários detidos pelas autoridades brasileiras nesta semana, entre eles o presidente da empresa, Pedro Ripper, foram liberados. Segundo o texto, nenhuma acusação formal foi feita contra eles até o momento.
Eles foram presos pela Operação Persona, que deflagrou um esquema de fraudes em comércio exterior montado em São Paulo, com ramificações no Rio de Janeiro e Bahia. Comandado pela multinacional americana e sua subsidiária no Brasil, o esquema teria causado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão em sonegação de impostos em cinco anos.
Na última sexta-feira, o juiz Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo, decidiu soltar 34 dos 40 presos.
A decisão do juiz não atendeu o que os advogados queriam - a revogação de todas as prisões -, mas também não concedeu tudo o que a Polícia federal e o Ministério Público Federal haviam requerido. No meio da tarde de sexta-feira, a PF pedira a prorrogação à Justiça Federal das prisões temporárias de 15 doas 41 acusados com prisão decretada. Os procuradores da República Priscila Schreiner e Marcos José Gomes Correia se haviam manifestado a favor do pedido da PF.
O juiz fez questão de deixar claro que a decisão de libertar os acusados não é um prejulgamento do caso. Apenas ele não via mais necessidade para que os acusados permanecessem presos, pois as buscas já haviam sido realizadas e os interrogatórios realizados pela PF.
Além das prisões em território nacional, o governo pediu a colaboração das autoridades policiais norte-americanas para prender nos Estados Unidos cinco envolvidos no esquema. Segundo a delegada da Polícia Federal, Érika Tatiana Nogueira, esses cinco envolvidos são empresários brasileiros que articulam o esquema nos Estados Unidos. O pedido de prisão dos empresários já foi feito à polícia dos Estados Unidos. A Polícia Federal não divulgou o nome dos envolvidos, alegando que o processo de investigação corre em sigilo.
Leia a nota na íntegra:
A Cisco comunica com satisfação que três de seus funcionários, detidos pelas autoridades brasileiras nesta semana, foram liberados. Nenhuma acusação formal foi feita contra eles até o momento, e a empresa está mantendo seus esforços em auxiliá-los. Neste momento, a maior preocupação da empresa continua a ser com seus funcionários e suas famílias, enquanto eles se concentram em retomar suas rotinas. A empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como Presidente da Cisco no Brasil. Permanecemos, também, concentrados nos nossos negócios, trabalhando próximos aos nossos parceiros para garantir a continuidade e a excelência do atendimento aos nossos clientes no Brasil. A empresa se mantém, ainda, cooperando com as autoridades.
Cisco Systems
Eles foram presos pela Operação Persona, que deflagrou um esquema de fraudes em comércio exterior montado em São Paulo, com ramificações no Rio de Janeiro e Bahia. Comandado pela multinacional americana e sua subsidiária no Brasil, o esquema teria causado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão em sonegação de impostos em cinco anos.
Na última sexta-feira, o juiz Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo, decidiu soltar 34 dos 40 presos.
A decisão do juiz não atendeu o que os advogados queriam - a revogação de todas as prisões -, mas também não concedeu tudo o que a Polícia federal e o Ministério Público Federal haviam requerido. No meio da tarde de sexta-feira, a PF pedira a prorrogação à Justiça Federal das prisões temporárias de 15 doas 41 acusados com prisão decretada. Os procuradores da República Priscila Schreiner e Marcos José Gomes Correia se haviam manifestado a favor do pedido da PF.
O juiz fez questão de deixar claro que a decisão de libertar os acusados não é um prejulgamento do caso. Apenas ele não via mais necessidade para que os acusados permanecessem presos, pois as buscas já haviam sido realizadas e os interrogatórios realizados pela PF.
Além das prisões em território nacional, o governo pediu a colaboração das autoridades policiais norte-americanas para prender nos Estados Unidos cinco envolvidos no esquema. Segundo a delegada da Polícia Federal, Érika Tatiana Nogueira, esses cinco envolvidos são empresários brasileiros que articulam o esquema nos Estados Unidos. O pedido de prisão dos empresários já foi feito à polícia dos Estados Unidos. A Polícia Federal não divulgou o nome dos envolvidos, alegando que o processo de investigação corre em sigilo.
Leia a nota na íntegra:
A Cisco comunica com satisfação que três de seus funcionários, detidos pelas autoridades brasileiras nesta semana, foram liberados. Nenhuma acusação formal foi feita contra eles até o momento, e a empresa está mantendo seus esforços em auxiliá-los. Neste momento, a maior preocupação da empresa continua a ser com seus funcionários e suas famílias, enquanto eles se concentram em retomar suas rotinas. A empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como Presidente da Cisco no Brasil. Permanecemos, também, concentrados nos nossos negócios, trabalhando próximos aos nossos parceiros para garantir a continuidade e a excelência do atendimento aos nossos clientes no Brasil. A empresa se mantém, ainda, cooperando com as autoridades.
Cisco Systems
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202136/visualizar/
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