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Polônia tenta reverter apatia em eleição parlamentar
- Eleitores vão às urnas na Polônia neste domingo, em uma eleição que alguns dizem ser a mais importante desde a queda do Comunismo, em 1989.
Diversos chamamentos foram feitos para elevar a taxa de participação, já que nas eleições passadas apenas 40% dos eleitores apareceram para exercer seu direito.
Cerca de 30 milhões de poloneses estão habilitados a votar. Destes, 180 mil vivem no exterior, um percentual quatro vezes maior que no último pleito.
A votação foi convocada dois anos antes do previsto, depois que a coalizão de governo do primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski se desfez em meio a um escândalo de corrupção.
O partido de Kaczynski, Lei e Justiça (PiS, sigla em polonês), enfrenta o centro-direita Plataforma dos Cidadãos (PO, sigla em polonês).
As duas legendas trocaram insultos durante a campanha, mas ambas têm raízes no movimento anti-comunista Solidariedade, liderado por Lech Walesa.
O sistema de representação polonês tem levado a uma sucessão de coalizões instáveis desde que os poloneses reconquistaram o direito ao voto, com a queda do regime comunista em 1989.
Muitos eleitores crêem que uma união de forças entre os dois partidos aumentaria as chances de se construir um governo estável no país.
A fragilidade dos sucessivos governos tem gerado apatia no eleitorado, sobretudo entre os mais jovens.
No sábado, um dos principais jornais poloneses, a Gazeta Wyborcza, alertou para o problema, circulando com grande parte de sua primeira página em branco - referência aos 60% de eleitores que não apareceram para votar nas eleições parlamentares dois anos atrás.
A indiferença é reforçada pela polarização da cena política em torno do premiê Kaczynski, um político socialmente conservador e nacionalista que enxerga a Polônia como um Estado falido.
Nos dois anos de seu governo, a Polônia experimentou bons níveis de prosperidade econômica, mas diversos momentos de turbulência política.
O primeiro-ministro fortaleceu órgãos de combate corrupção, afastou da cena política ex-dirigentes da época comunista e promoveu uma política externa ativa para elevar a voz polonesa dentro da União Européia, freqüentemente em meio a polêmicas. Tudo isto somado à reafirmação dos valores católicos.
Mas suas políticas e principalmente seu estilo não agradam os moradores mais educados e abastados das cidades, que preferem o Plataforma do Cidadão, liderado por Donald Tusk, com mais laços empresariais.
O liberal PO promete reduzir os impostos, conduzir a economia dentro da lógica do mercado, melhorar a relação da Polônia com a UE e retirar do Iraque os cerca de 900 soldados enviados para a guerra.
Diversos chamamentos foram feitos para elevar a taxa de participação, já que nas eleições passadas apenas 40% dos eleitores apareceram para exercer seu direito.
Cerca de 30 milhões de poloneses estão habilitados a votar. Destes, 180 mil vivem no exterior, um percentual quatro vezes maior que no último pleito.
A votação foi convocada dois anos antes do previsto, depois que a coalizão de governo do primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski se desfez em meio a um escândalo de corrupção.
O partido de Kaczynski, Lei e Justiça (PiS, sigla em polonês), enfrenta o centro-direita Plataforma dos Cidadãos (PO, sigla em polonês).
As duas legendas trocaram insultos durante a campanha, mas ambas têm raízes no movimento anti-comunista Solidariedade, liderado por Lech Walesa.
O sistema de representação polonês tem levado a uma sucessão de coalizões instáveis desde que os poloneses reconquistaram o direito ao voto, com a queda do regime comunista em 1989.
Muitos eleitores crêem que uma união de forças entre os dois partidos aumentaria as chances de se construir um governo estável no país.
A fragilidade dos sucessivos governos tem gerado apatia no eleitorado, sobretudo entre os mais jovens.
No sábado, um dos principais jornais poloneses, a Gazeta Wyborcza, alertou para o problema, circulando com grande parte de sua primeira página em branco - referência aos 60% de eleitores que não apareceram para votar nas eleições parlamentares dois anos atrás.
A indiferença é reforçada pela polarização da cena política em torno do premiê Kaczynski, um político socialmente conservador e nacionalista que enxerga a Polônia como um Estado falido.
Nos dois anos de seu governo, a Polônia experimentou bons níveis de prosperidade econômica, mas diversos momentos de turbulência política.
O primeiro-ministro fortaleceu órgãos de combate corrupção, afastou da cena política ex-dirigentes da época comunista e promoveu uma política externa ativa para elevar a voz polonesa dentro da União Européia, freqüentemente em meio a polêmicas. Tudo isto somado à reafirmação dos valores católicos.
Mas suas políticas e principalmente seu estilo não agradam os moradores mais educados e abastados das cidades, que preferem o Plataforma do Cidadão, liderado por Donald Tusk, com mais laços empresariais.
O liberal PO promete reduzir os impostos, conduzir a economia dentro da lógica do mercado, melhorar a relação da Polônia com a UE e retirar do Iraque os cerca de 900 soldados enviados para a guerra.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202158/visualizar/
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