Arcanjo recebeu 141 visitas de advogados durante 1 ano
Eduardo Mahon visitou Arcanjo no dia 17 de agosto de 2007, junto sua sócia, Sandra Cristina Alves. Eles entraram às 16h40 no presídio, mas a hora que saíram não foi registrada. Eduardo Mahon também faz a defesa de Armando Martins de Oliveira, que foi denunciado junto com Arcanjo em um processo de remessa ilegal de dinheiro para o Uruguai.
Duas horas antes da visita de Mahon, Arcanjo tinha recebido a visita de um outro advogado, Waldemar R. Dos S. Neto, que esteve com o "Comendador" 17 vezes nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano. Em seguida aparece o advogado Murat Dogan, com 10 visitas feitas ao "Comendador". Em três dias, Arcanjo chegou a receber a visita de quatro advogados. Isso aconteceu, por exemplo, em 2 de março deste ano, quando foram até o presídio os advogados Mauro Augusto Laurindo da Silva, Fernando Roberto Laurindo da Silva, Edson Alves Perrot e Zaid Arbid.
O Estatuto da Advocacia prevê, em seu artigo 6º, que entre os direitos do advogado está o de "comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis". Ou seja, é prerrogativa do advogado entrar em presídios sem qualquer autorização. A reportagem tentou falar ontem como o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Francisco Faiad, com os advogados Eduardo Mahon, Sandra Cristina, Paulo Frabrinny, entre outros mas eles não atenderam as ligações.
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