Ex governador José Aparecido morre aos 78 anos em BH
O corpo seria velado a partir das 23h de hoje no Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas. O enterro está marcado para a tarde de amanhã, em Conceição do Mato Dentro, na região central do Estado, sua cidade natal. Antes, será realizada uma missa de corpo presente.
Afastado de cargos públicos desde 2002, José Aparecido foi secretário particular do ex-presidente Jânio Quadros, governador do Distrito Federal, ministro da Cultura no governo do ex-presidente José Sarney e embaixador do Brasil em Portugal. Ele também foi um dos fundadores da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e deputado federal.
Seu falecimento foi lamentado por autoridades políticas do Estado. Em nota oficial, o governador Aécio Neves (PSDB) disse que "Minas se entristece" com a perda "de seu filho ilustre e grande brasileiro". Aécio também ressaltou o envolvimento de José Aparecido no processo de redemocratização do País.
"Sua vida e sua história se confundem com a história de Minas e do País, porque seu talento, inteligência e seu espírito público sempre estiveram presentes nos momentos mais decisivos e dramáticos do Brasil contemporâneo. Companheiro leal de caminhada de Tancredo Neves, sonhou e construiu a redemocratização".
O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), se solidarizou com os familiares do ex-ministro e lembrou sua importância para a cultura brasileira. "Com seu espírito conciliador, democrata convicto, José Aparecido sintetizou como poucos o jeito mineiro de fazer política. Além disso, sua contribuição para a cultura foi inestimável. Fundou a Secretaria de Cultura do Estado e foi o primeiro ministro da Cultura do Brasil. Vai deixar uma lacuna difícil de ser preenchida", destacou.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP), também divulgou nota de pesar.
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