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Vizinhos de Interlagos preparam 'camarotes' para F-1
O Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 é uma grande oportunidade para os moradores dos arredores do Autódromo de Interlagos, na Zona de São Paulo, faturarem uma graninha extra. A prova, a última da temporada do Mundial de F-1, será realizada neste domingo.
Os que moram nos lugares mais altos e contam com uma vista privilegiada da pista já fazem os últimos preparativos para alugar espaços aos apaixonados por velocidade que não têm dinheiro para pagar o ingresso.
O microempresário Gilmar de Santana, de 34 anos, por exemplo, dá as últimas demãos de tinta no seu “camarote”, localizado na Avenida Interlagos, bem ao lado do autódromo. O sobrado, que conta com um amplo terraço no topo e uma vista parcial da pista, já foi devidamente pintado de verde e amarelo por fora. Além disso, duas bandeiras de mesmas cores foram hasteadas no prédio.
No domingo (21), dia da corrida, Gilmar espera receber de 50 a 70 “convidados” para acompanhar a prova. O “ingresso” sai por R$ 70 por pessoa. Nos dias de treinos, sexta-feira e sábado, custa R$ 20.
Mas, claro, o preço pode cair, dependendo da atuação dos brasileiros na pista e de outros fatores. “Se der problema em carro de piloto brasileiro, o 'chorão' já não sobe mais. Se chegar no meio da corrida, o 'chorão' pede para pagar menos”, conta Gilmar.
Espetinho e cerva
Para atrair os torcedores, não faltam mordomias no “Camarote do Gilmar”, como espetinho de churrasco, cerveja, TV, som, cadeira, guarda-sol e até binóculos. “A gente reveza (com os binóculos). Cada um vê um pouco”, disse. E os preços até que são módicos: R$ 2 pelo espetinho ou por uma latinha de cerveja.
Tantos atrativos atraem gente de longe todos os anos. “Todo ano a gente faz festa. Tenho uma clientela fixa. Tem pessoal de Fortaleza, Recife e Campo Grande”, listou.
Árvores no caminho
Para quem não conta com vista tão privilegiada assim, como os moradores do Cingapura, os preços são bem menores. A costureira e cozinheira Tereza Alves de Almeida disse que costuma pedir R$ 15 para quem quiser acompanhar a corrida do seu apartamento, no quarto andar de um bloco defronte ao autódromo.
“O pessoal chega na hora e pede para vir assistir, mas não aviso ninguém, não. É na hora mesmo. Antes, a vista era bem melhor. Mas as árvores cresceram e encobriu parte da pista”, lamentou. Para compensar o prejuízo, Tereza vai alugar a garagem que está construindo no fundo do prédio e montar uma barraca de salgados e bebidas nas proximidades.
Aliás, a vista da pista, se total ou parcial, determina o preço do “ingresso”. Em um prédio na Avenida Interlagos, bem ao lado do “camarote do Gilmar”, se cobra até mesmo para fazer matérias, tirar fotos ou filmar.
Os que moram nos lugares mais altos e contam com uma vista privilegiada da pista já fazem os últimos preparativos para alugar espaços aos apaixonados por velocidade que não têm dinheiro para pagar o ingresso.
O microempresário Gilmar de Santana, de 34 anos, por exemplo, dá as últimas demãos de tinta no seu “camarote”, localizado na Avenida Interlagos, bem ao lado do autódromo. O sobrado, que conta com um amplo terraço no topo e uma vista parcial da pista, já foi devidamente pintado de verde e amarelo por fora. Além disso, duas bandeiras de mesmas cores foram hasteadas no prédio.
No domingo (21), dia da corrida, Gilmar espera receber de 50 a 70 “convidados” para acompanhar a prova. O “ingresso” sai por R$ 70 por pessoa. Nos dias de treinos, sexta-feira e sábado, custa R$ 20.
Mas, claro, o preço pode cair, dependendo da atuação dos brasileiros na pista e de outros fatores. “Se der problema em carro de piloto brasileiro, o 'chorão' já não sobe mais. Se chegar no meio da corrida, o 'chorão' pede para pagar menos”, conta Gilmar.
Espetinho e cerva
Para atrair os torcedores, não faltam mordomias no “Camarote do Gilmar”, como espetinho de churrasco, cerveja, TV, som, cadeira, guarda-sol e até binóculos. “A gente reveza (com os binóculos). Cada um vê um pouco”, disse. E os preços até que são módicos: R$ 2 pelo espetinho ou por uma latinha de cerveja.
Tantos atrativos atraem gente de longe todos os anos. “Todo ano a gente faz festa. Tenho uma clientela fixa. Tem pessoal de Fortaleza, Recife e Campo Grande”, listou.
Árvores no caminho
Para quem não conta com vista tão privilegiada assim, como os moradores do Cingapura, os preços são bem menores. A costureira e cozinheira Tereza Alves de Almeida disse que costuma pedir R$ 15 para quem quiser acompanhar a corrida do seu apartamento, no quarto andar de um bloco defronte ao autódromo.
“O pessoal chega na hora e pede para vir assistir, mas não aviso ninguém, não. É na hora mesmo. Antes, a vista era bem melhor. Mas as árvores cresceram e encobriu parte da pista”, lamentou. Para compensar o prejuízo, Tereza vai alugar a garagem que está construindo no fundo do prédio e montar uma barraca de salgados e bebidas nas proximidades.
Aliás, a vista da pista, se total ou parcial, determina o preço do “ingresso”. Em um prédio na Avenida Interlagos, bem ao lado do “camarote do Gilmar”, se cobra até mesmo para fazer matérias, tirar fotos ou filmar.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202268/visualizar/
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