Repórter News - reporternews.com.br
Governadores do Sul e MS querem aprovação da CPMF
CURITIBA - Os governadores Yeda Crusius (PSDB), Roberto Requião (PMDB), Luiz Henrique (PMDB) e André Puccinelli (PMDB) - respectivamente de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul -, manifestaram hoje em uma moção assinada durante reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), em Curitiba, apoio à rápida aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Mas registraram que os recursos devem ter "destinação efetiva à Saúde".
"Não é possível a um governo que não completou nenhuma reforma tributária, e nem iniciou, ficar sem a CPMF", justificou a presidente do Codesul, Yeda Crusius. Embora não tenha destacado na moção, a governadora gaúcha ressaltou a necessidade de um "compromisso escrito de que a CPMF vai ser reduzida gradualmente". Segundo ela, isso se deve à vinculação entre a CPMF e a reforma tributária. "Uma coisa não vive sem a outra", salientou. "É cômodo não fazer a reforma tributária e viver com os R$ 36 bilhões em quatro anos que a CPMF dá."
De acordo com Yeda, é preciso ainda o compromisso de que o tributo voltará às suas origens. "Que se destine a financiar saúde nos Estados e municípios", pediu. Para o governador do Paraná, a CPMF está entre os "tributos mais justos", pois incide em todas as movimentações. "Quem reclama da CPMF é o capital financeiro, que já tem seus lucros extraordinários", afirmou. Presente na abertura do encontro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, renovou o apelo que tem feito a favor da aprovação da prorrogação do tributo e garantiu que haverá mais recursos para a saúde.
"Não é possível a um governo que não completou nenhuma reforma tributária, e nem iniciou, ficar sem a CPMF", justificou a presidente do Codesul, Yeda Crusius. Embora não tenha destacado na moção, a governadora gaúcha ressaltou a necessidade de um "compromisso escrito de que a CPMF vai ser reduzida gradualmente". Segundo ela, isso se deve à vinculação entre a CPMF e a reforma tributária. "Uma coisa não vive sem a outra", salientou. "É cômodo não fazer a reforma tributária e viver com os R$ 36 bilhões em quatro anos que a CPMF dá."
De acordo com Yeda, é preciso ainda o compromisso de que o tributo voltará às suas origens. "Que se destine a financiar saúde nos Estados e municípios", pediu. Para o governador do Paraná, a CPMF está entre os "tributos mais justos", pois incide em todas as movimentações. "Quem reclama da CPMF é o capital financeiro, que já tem seus lucros extraordinários", afirmou. Presente na abertura do encontro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, renovou o apelo que tem feito a favor da aprovação da prorrogação do tributo e garantiu que haverá mais recursos para a saúde.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202370/visualizar/
Comentários