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Sindicatos franceses consideram greve do transporte bem-sucedida
PARIS, 18 Out 2007 (AFP) - Os principais líderes sindicais franceses afirmaram, nesta quinta-feira, que a greve nos transportes públicos foi bem sucedida.
Eles protestam contra a reforma do regime especial de aposentadoria concedido para algumas categorias, entre elas a dos trabalhadores nos transportes públicos e no setor energético. Com a reforma, os que se beneficiam de um regime especial passariam, em 2012, a se aposentar depois de 40 anos de trabalho - como a maioria dos 18 milhões de trabalhadores do setor privado - e não depois de 37,5 anos de serviço, como atualmente.
"O movimento é forte, com um alto índice de adesão", disse o secretário-geral da 'Força Operária', Jean-Claude Mailly.
O líder da Confederação Geral do Trabalho, Bernard Thibault, afirmou que o governo "compreendeu a mensagem" e que o próximo encontro com o ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, será feito "com margens reais de negociação e não um encontro destinado a nos explicar novamente uma reforma com a qual não concordamos", afirmou.
Annick Coupé, do sindicato "Solidários" afirmou que a greve é um "movimento histórico". Cerca de três quartos dos trabalhadores aderiram, nesta quinta-feira, à chamada à greve.
Durante a tarde, inúmeras assembléias estavam em curso para decidir se a greve iria continuar.
Eles protestam contra a reforma do regime especial de aposentadoria concedido para algumas categorias, entre elas a dos trabalhadores nos transportes públicos e no setor energético. Com a reforma, os que se beneficiam de um regime especial passariam, em 2012, a se aposentar depois de 40 anos de trabalho - como a maioria dos 18 milhões de trabalhadores do setor privado - e não depois de 37,5 anos de serviço, como atualmente.
"O movimento é forte, com um alto índice de adesão", disse o secretário-geral da 'Força Operária', Jean-Claude Mailly.
O líder da Confederação Geral do Trabalho, Bernard Thibault, afirmou que o governo "compreendeu a mensagem" e que o próximo encontro com o ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, será feito "com margens reais de negociação e não um encontro destinado a nos explicar novamente uma reforma com a qual não concordamos", afirmou.
Annick Coupé, do sindicato "Solidários" afirmou que a greve é um "movimento histórico". Cerca de três quartos dos trabalhadores aderiram, nesta quinta-feira, à chamada à greve.
Durante a tarde, inúmeras assembléias estavam em curso para decidir se a greve iria continuar.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202381/visualizar/
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