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Estudantes de Cuiabá vão à Câmara e irritam vereadores
Sob a liderança do jornalista Gibran Lachowiski, pré-candidato a vereador, integrantes do Comitê de Luta pelo Transporte Público protestam na Câmara Municipal, durante a sessão ordinária. Cobram votação logo do veto do prefeito Wilson Santos ao projeto dos vereadores que limitam o uso do passe-livre em qualquer horário. O projeto foi aprovado por 14 dos 19 parlamentares. A manifestação abafou o pronunciamento do vereador Mário Lúcio (PMDB). Os 49 estudantes trouxeram até mesmo um auto-falante. Palmas e cantos com frases reivindicatórias atrapalharam os vereadores.
Mário Lucio, incomodado com o barulho, classificou os manifestantes de mal-educados. “A resposta deve ser recíproca. Educação vem de berço”, alfinetou o vereador. Luiz Poção (PP) pediu aos integrantes do CLTP que colaborassem para que a sessão não venha a ser interrompida. Afirmou que o veto já está em poder da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). A vereadora petista Enelinda Scala tenta amenizar o conflito.
Uma estudante, identificada por Daniela, quebrou o vidro da porta que dá acesso a antesala do plenário da Câmara. Houve tumulto. A Polícia Militar e deve conduzir a manifestante para a delegacia. Ela chorava e disse que fora agredida por seguranças da Câmara Municipal. A sessão prossegue sob clima tenso.
Para evitar mais tumulto, apenas uma comissão de estudantes da CLTP passou a ter acesso ao plenário. A maioria é da escola Liceu Cuiabano, inclusive a estudante Daniela que provocou tumulto ao quebrar uma porta de vidro.
Sob pressão, a Mesa Diretora acaba de colocar em votação a Mensagem 464/07, que trata do veto do prefeito Wilson Santos à proposta de restrição do passe-livre. Ocorre que a CCJ emitiu parecer pela derrubada do veto, ou seja, para manter a restrição. Se esse parecer for aprovado, os estudantes só poderão utilizar o passe livre nos itinerários de ida e volta da escola e não mais à vondade, como é hoje.
Com 12 votos favoráveis e 6 contrários, a Câmara Municipal derruba o veto do prefeito Santos e vai homologar o projeto que restringe o passe estudante. Agora, o estudante só poderá utilizar o transporte coletivo gratuito no trajeto casa-escola e vice-e-versa de segunda a sexta-feira no período em que está matriculado. Votaram contra a restrição do passe-livre os vereadores Lúdio Cabral (PT), Luiz Poção (PMDB), Levi de Andrade (PP), Enelinda Scala (PT), Domingos Sávio (PMDB) e Heronides da Luz, o Nona (PSDB).
Os vereadores que votaram contra a matéria que restringe o uso do passe-livre pelos estudantes acusam que a votação de última hora na verdade é uma manobra política. Segundo Domingos Sávio, não há outra explicação. "É interessante como decidiram que iriam votar hoje e a base de sustentação do prefeito na Câmara votou contra o veto da restrinção. Houve uma inversão de lado", ironizou Sávio. Já Luis Poção, acredita que como já era de consenso aprovar a matéria, assim ir contra o veto do prefeito, os vereadores preferiram não arriscar que a manifestação continuasse e envolvesse um maior número de estudantes.
Mário Lucio, incomodado com o barulho, classificou os manifestantes de mal-educados. “A resposta deve ser recíproca. Educação vem de berço”, alfinetou o vereador. Luiz Poção (PP) pediu aos integrantes do CLTP que colaborassem para que a sessão não venha a ser interrompida. Afirmou que o veto já está em poder da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). A vereadora petista Enelinda Scala tenta amenizar o conflito.
Uma estudante, identificada por Daniela, quebrou o vidro da porta que dá acesso a antesala do plenário da Câmara. Houve tumulto. A Polícia Militar e deve conduzir a manifestante para a delegacia. Ela chorava e disse que fora agredida por seguranças da Câmara Municipal. A sessão prossegue sob clima tenso.
Para evitar mais tumulto, apenas uma comissão de estudantes da CLTP passou a ter acesso ao plenário. A maioria é da escola Liceu Cuiabano, inclusive a estudante Daniela que provocou tumulto ao quebrar uma porta de vidro.
Sob pressão, a Mesa Diretora acaba de colocar em votação a Mensagem 464/07, que trata do veto do prefeito Wilson Santos à proposta de restrição do passe-livre. Ocorre que a CCJ emitiu parecer pela derrubada do veto, ou seja, para manter a restrição. Se esse parecer for aprovado, os estudantes só poderão utilizar o passe livre nos itinerários de ida e volta da escola e não mais à vondade, como é hoje.
Com 12 votos favoráveis e 6 contrários, a Câmara Municipal derruba o veto do prefeito Santos e vai homologar o projeto que restringe o passe estudante. Agora, o estudante só poderá utilizar o transporte coletivo gratuito no trajeto casa-escola e vice-e-versa de segunda a sexta-feira no período em que está matriculado. Votaram contra a restrição do passe-livre os vereadores Lúdio Cabral (PT), Luiz Poção (PMDB), Levi de Andrade (PP), Enelinda Scala (PT), Domingos Sávio (PMDB) e Heronides da Luz, o Nona (PSDB).
Os vereadores que votaram contra a matéria que restringe o uso do passe-livre pelos estudantes acusam que a votação de última hora na verdade é uma manobra política. Segundo Domingos Sávio, não há outra explicação. "É interessante como decidiram que iriam votar hoje e a base de sustentação do prefeito na Câmara votou contra o veto da restrinção. Houve uma inversão de lado", ironizou Sávio. Já Luis Poção, acredita que como já era de consenso aprovar a matéria, assim ir contra o veto do prefeito, os vereadores preferiram não arriscar que a manifestação continuasse e envolvesse um maior número de estudantes.
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202430/visualizar/
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