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Economia
Quinta - 18 de Outubro de 2007 às 12:10

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Londres, 18 out (EFE).- As empresas privadas contribuirão pela primeira vez com a Associação de Desenvolvimento Internacional (ADI), instituição do Banco Mundial (BM) dedicada a financiar programas dos países pobres.

O presidente do BM, Robert Zoellick, em declarações ao jornal britânico "Financial Times", disse que "algumas companhias do setor privado", que não citou, se ofereceram para fornecer fundos à ADI.

O dinheiro arrecadado no setor será apenas uma pequena parcela do total. Mas faz parte de uma nova estratégia de diversificar as bases de financiamento.

Segundo Zoellick, o Banco Mundial quer "ampliar a base de contribuintes", incluindo os países de renda média e grupos privados. Coréia do Sul, Turquia e Egito prometeram contribuir já nesta fase de arrecadação de fundos. A China também negocia sua contribuição.

Zoellick esclareceu, no entanto, que pressionará os países ricos na reunião anual do Banco, neste fim de semana, para que cumpram plenamente seus compromissos de ajuda.

O presidente do BM se negou a falar de números. Mas a instituição esperaria obter US$ 25 bilhões, um forte aumento sobre os US$ 18 bilhões da última reunião.

O americano Zoellick comenta que os países europeus poderiam ser mais generosos, devido à valorização do euro. Ele também visitou recentemente o Japão para tentar convencer o Governo japonês a aumentar a sua contribuição.

O presidente do BM explicou ainda que aproveitará a próxima reunião do banco para explicar os esforços da instituição na luta contra o aquecimento global.

Segundo Zoellick, "é muito importante que os países em desenvolvimento adotem a agenda contra a mudança climática".

O alto funcionário internacional reconheceu que muitos países em desenvolvimento, especialmente os africanos, temem que os esforços globais nesse sentido diminuam a ajuda que recebem.

"A luta contra a mudança climática não deve congelar o bolo do desenvolvimento, e sim ser parte da receita", defendeu.





Fonte: EFE

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