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Museu cancela evento com Nobel por causa de comentários racistas
Londres, 18 out (EFE).- O Museu de Ciência de Londres cancelou um debate com o Prêmio Nobel de Medicina James Watson, pioneiro no trabalho de deciframento do genoma humano, após a polêmica criada por seus comentários racistas.
O Museu, uma das instituições científicas mais importantes do Reino Unido, justificou sua decisão afirmando que Watson "cruzou a linha do debate aceitável", informou hoje a imprensa britânica.
O pesquisador americano, de 79 anos, declarou no fim de semana ao jornal britânico "The Sunday Times" que era pessimista sobre a África e criticou as políticas ocidentais. "Elas se baseiam na crença de que a inteligência dos africanos é como a nossa, o que todos os testes negam", disse.
"Sabemos que cientistas eminentes podem dizer às vezes coisas que podem causar controvérsia, e o Museu de Ciência não retira o debate de assuntos polêmicos. No entanto, sentimos que o doutor Watson ultrapassou a linha do debate aceitável e por isso cancelamos o ato", disse a instituição em comunicado.
Watson deveria participar de um evento nesta sexta-feira. Ele chegou à Inglaterra para lançar seu último livro, "Avoid boring people: lessons from a life in science" ("Evite aborrecer as pessoas: lições de uma vida de ciência"). Estão programados atos nas prestigiosas Universidades de Oxford e Cambridge.
O cientista americano, em 1962, recebeu o Nobel de Medicina com o britânico Francis Crick e o neozelandês Maurice Wilkins, por sua participação na equipe que descobriu a estrutura do DNA.
Em 1997, Watson declarou a um jornal britânico que uma mulher deveria ter direito de abortar se um teste pré-natal determinasse que o seu filho seria homossexual.
O Museu, uma das instituições científicas mais importantes do Reino Unido, justificou sua decisão afirmando que Watson "cruzou a linha do debate aceitável", informou hoje a imprensa britânica.
O pesquisador americano, de 79 anos, declarou no fim de semana ao jornal britânico "The Sunday Times" que era pessimista sobre a África e criticou as políticas ocidentais. "Elas se baseiam na crença de que a inteligência dos africanos é como a nossa, o que todos os testes negam", disse.
"Sabemos que cientistas eminentes podem dizer às vezes coisas que podem causar controvérsia, e o Museu de Ciência não retira o debate de assuntos polêmicos. No entanto, sentimos que o doutor Watson ultrapassou a linha do debate aceitável e por isso cancelamos o ato", disse a instituição em comunicado.
Watson deveria participar de um evento nesta sexta-feira. Ele chegou à Inglaterra para lançar seu último livro, "Avoid boring people: lessons from a life in science" ("Evite aborrecer as pessoas: lições de uma vida de ciência"). Estão programados atos nas prestigiosas Universidades de Oxford e Cambridge.
O cientista americano, em 1962, recebeu o Nobel de Medicina com o britânico Francis Crick e o neozelandês Maurice Wilkins, por sua participação na equipe que descobriu a estrutura do DNA.
Em 1997, Watson declarou a um jornal britânico que uma mulher deveria ter direito de abortar se um teste pré-natal determinasse que o seu filho seria homossexual.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202443/visualizar/
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