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Benazir Bhutto volta ao Paquistão após nove anos de exílio
LAHORE - Após quase nove anos no exílio, a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto deve retornar nesta quinta-feira, 18, a seu país, onde o Partido Popular do Paquistão (PPP), anunciou que ela será recebida por cerca de 1 milhão de seguidores.
O vôo de Bhutto deve chegar por volta das 13 horas locais (6 horas de Brasília) no aeroporto de Karachi, perto de Islamabad, vindo de Dubai.
O regime do general Pervez Musharraf reforçou as medidas de vigilância para garantir a segurança da líder do PPP. Ela retorna a seu país após chegar a um acordo de poder compartilhado com o presidente, fechado pouco antes das eleições presidenciais de 6 de outubro.
Pelo acordo com Bhutto, o general Musharraf, que se reelegeu presidente, promulgou um ordem que anula os processos de corrupção abertos contra a ex-primeira-ministra e outros altos funcionários de seu governo.
No entanto, o Supremo decidiu na semana passada suspender a ordem até que os juízes se pronunciem sobre sua legalidade. A oposição apresentou vários recursos que questionam a constitucionalidade da medida.
O PPP anunciou que acredita que Musharraf respeitará o acordo negociado com a mediação dos Estados Unidos e não tomará medidas contra Bhutto.
Bhutto, que foi primeira-ministra em duas ocasiões, abandonou seu país em 1999 para evitar sua condenação em mais de 12 casos de corrupção em diferentes tribunais do país.
Há pouco mais de um mês, o também ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif tentou retornar de seu exílio, após receber o sinal verde do Supremo. No entanto, o ex-líder foi deportado para a Arábia Saudita horas depois de chegar a Islamabad.
O vôo de Bhutto deve chegar por volta das 13 horas locais (6 horas de Brasília) no aeroporto de Karachi, perto de Islamabad, vindo de Dubai.
O regime do general Pervez Musharraf reforçou as medidas de vigilância para garantir a segurança da líder do PPP. Ela retorna a seu país após chegar a um acordo de poder compartilhado com o presidente, fechado pouco antes das eleições presidenciais de 6 de outubro.
Pelo acordo com Bhutto, o general Musharraf, que se reelegeu presidente, promulgou um ordem que anula os processos de corrupção abertos contra a ex-primeira-ministra e outros altos funcionários de seu governo.
No entanto, o Supremo decidiu na semana passada suspender a ordem até que os juízes se pronunciem sobre sua legalidade. A oposição apresentou vários recursos que questionam a constitucionalidade da medida.
O PPP anunciou que acredita que Musharraf respeitará o acordo negociado com a mediação dos Estados Unidos e não tomará medidas contra Bhutto.
Bhutto, que foi primeira-ministra em duas ocasiões, abandonou seu país em 1999 para evitar sua condenação em mais de 12 casos de corrupção em diferentes tribunais do país.
Há pouco mais de um mês, o também ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif tentou retornar de seu exílio, após receber o sinal verde do Supremo. No entanto, o ex-líder foi deportado para a Arábia Saudita horas depois de chegar a Islamabad.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202448/visualizar/
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