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Governo argentino defende medidas econômicas no fim da campanha eleitoral
BUENOS AIRES, 17 Out 2007 (AFP) - O Governo argentino defendeu nesta quarta-feira a redução dos juros sobre os créditos ao consumo e à produção, para complementar os cortes nos impostos e os acordos para conter a inflação adotados recentemente, mas estas medidas são consideradas eleitoreiras pela oposição, a 11 dias da disputa presidencial.
O presidente argentino, Néstor Kirchner, reuniu-se com representantes de bancos nacionais e estrangeiros para tentar convencê-los a reduzir os juros dos empréstimos, após a disparada dos índices em junho passado devido à crise financeira internacional.
O acordo contempla a queda dos juros a 9% ao ano para os créditos às pequenas e médias empresas e 12% ao ano para os empréstimos ao consumo pessoal, além do financiamento sem juros das compras com cartões de crédito em 12 ou 24 vezes.
As taxas de financiamento ao consumo vão atualmente de 12,5% a 34% ao ano, segundo dados oficiais e bancos, e o mesmo acontece com o empréstimo para as empresas.
A medida acompanha o acordo verbal que o Governo fez semana na passada com empresas de alimentos e supermercados para reduzir em 5% os preços de alguns produtos de consumo em massa até 10 de dezembro, dia em que o novo presidente assumirá a Casa Rosada.
A meta do governo é reduzir as pressões inflacionárias em resposta às queixas de órgãos de defesa do consumidor, economistas e opositores políticos. Segundo eles, o governo está manipulando os índices de preços para esconder o aumento do custo de vida na Argentina.
De acordo com dados oficiais, a inflação foi de 5,8% entre janeiro e setembro, mas consultores privados falam em um percentual até duas ou três vezes maior.
O pacote de medidas econômicas inclui ainda a recente decisão de isentar de imposto de renda cerca de 300.000 contribuintes e aumentar a alíquota para quem deve pagá-lo.
A medida de incentivo foi rejeitada pelos dirigentes da oposição na reta final de uma campanha eleitoral, em que a primeira-dama e senadora governista Cristina Fernández de Kirchner mantém as chances de suceder seu marido, como aponta a maioria das pesquisas de intenção de voto.
No encontro com representantes de bancos hoje, Kirchner afirmou que a redução das taxas deve ser "um esforço inicial para uma etapa em que o sistema financeiro será o suporte de um país industrial e agropecuário".
O presidente disse que, "para sustentar o crescimento econômico, é preciso de 5 a 6 bilhões de pesos (quase 1,58 bilhão de dólares) de créditos a mais por ano".
O presidente argentino, Néstor Kirchner, reuniu-se com representantes de bancos nacionais e estrangeiros para tentar convencê-los a reduzir os juros dos empréstimos, após a disparada dos índices em junho passado devido à crise financeira internacional.
O acordo contempla a queda dos juros a 9% ao ano para os créditos às pequenas e médias empresas e 12% ao ano para os empréstimos ao consumo pessoal, além do financiamento sem juros das compras com cartões de crédito em 12 ou 24 vezes.
As taxas de financiamento ao consumo vão atualmente de 12,5% a 34% ao ano, segundo dados oficiais e bancos, e o mesmo acontece com o empréstimo para as empresas.
A medida acompanha o acordo verbal que o Governo fez semana na passada com empresas de alimentos e supermercados para reduzir em 5% os preços de alguns produtos de consumo em massa até 10 de dezembro, dia em que o novo presidente assumirá a Casa Rosada.
A meta do governo é reduzir as pressões inflacionárias em resposta às queixas de órgãos de defesa do consumidor, economistas e opositores políticos. Segundo eles, o governo está manipulando os índices de preços para esconder o aumento do custo de vida na Argentina.
De acordo com dados oficiais, a inflação foi de 5,8% entre janeiro e setembro, mas consultores privados falam em um percentual até duas ou três vezes maior.
O pacote de medidas econômicas inclui ainda a recente decisão de isentar de imposto de renda cerca de 300.000 contribuintes e aumentar a alíquota para quem deve pagá-lo.
A medida de incentivo foi rejeitada pelos dirigentes da oposição na reta final de uma campanha eleitoral, em que a primeira-dama e senadora governista Cristina Fernández de Kirchner mantém as chances de suceder seu marido, como aponta a maioria das pesquisas de intenção de voto.
No encontro com representantes de bancos hoje, Kirchner afirmou que a redução das taxas deve ser "um esforço inicial para uma etapa em que o sistema financeiro será o suporte de um país industrial e agropecuário".
O presidente disse que, "para sustentar o crescimento econômico, é preciso de 5 a 6 bilhões de pesos (quase 1,58 bilhão de dólares) de créditos a mais por ano".
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202456/visualizar/
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