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Grupo propõe livre comércio entre Índia, africanos e Mercosul
Enviado especial a Pretória (África do Sul) - A segunda reunião de cúpula do grupo Ibas - formado por Brasil, Índia e África do Sul - terminou nesta quarta-feira com a divulgação de um documento de 52 pontos, com propostas que incluem a possível criação de um mercado comum envolvendo o Mercosul, a Índia e a Sacu (bloco comercial do qual a África do Sul faz parte juntamente com Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia).
A proposta ainda é embrionária, mas poderia criar no futuro, segundo as palavras do presidente Lula durante a cúpula, uma grande área de livre comércio do hemisfério sul.
Segundo o chanceler Celso Amorim, a proposta ainda deve ser discutida com os demais países que compõem os blocos comerciais envolvidos, mas poderia contribuir para o fortalecimento dos países em desenvolvimento sem depender das nações desenvolvidas.
O documento assinado pelos três líderes ao final da cúpula também reforça a disposição dos países em chegar a um acordo para liberalização comercial na chamada Rodada de Doha e prevê uma colaboração entre as três nações para projetos relacionados a biocombustíveis.
O presidente Lula encerrou sua participação na cúpula pedindo, mais uma vez, que os países em desenvolvimento tenham mais representatividade nos órgãos internacionais, especificamente no Conselho de Segurança da ONU.
Lula argumentou que, sem uma reforma, a ONU poderá perder credibilidade e o seu sentido de existir.
Apos o fim da cúpula, Lula visitou a sede da nova embaixada do Brasil em Pretória, antes de embarcar para Angola, onde encerra nesta quinta-feira sua visita de quatro dias ao continente africano.
A proposta ainda é embrionária, mas poderia criar no futuro, segundo as palavras do presidente Lula durante a cúpula, uma grande área de livre comércio do hemisfério sul.
Segundo o chanceler Celso Amorim, a proposta ainda deve ser discutida com os demais países que compõem os blocos comerciais envolvidos, mas poderia contribuir para o fortalecimento dos países em desenvolvimento sem depender das nações desenvolvidas.
O documento assinado pelos três líderes ao final da cúpula também reforça a disposição dos países em chegar a um acordo para liberalização comercial na chamada Rodada de Doha e prevê uma colaboração entre as três nações para projetos relacionados a biocombustíveis.
O presidente Lula encerrou sua participação na cúpula pedindo, mais uma vez, que os países em desenvolvimento tenham mais representatividade nos órgãos internacionais, especificamente no Conselho de Segurança da ONU.
Lula argumentou que, sem uma reforma, a ONU poderá perder credibilidade e o seu sentido de existir.
Apos o fim da cúpula, Lula visitou a sede da nova embaixada do Brasil em Pretória, antes de embarcar para Angola, onde encerra nesta quinta-feira sua visita de quatro dias ao continente africano.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202463/visualizar/
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