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Economia
Terça - 16 de Outubro de 2007 às 20:27

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A compatibilidade entre árvores e rede de energia nas ruas de Cuiabá é o tema de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que será desenvolvido pela Cemat a partir da segunda quinzena de outubro. Com investimento de aproximadamente R$ 650 mil, o projeto será executado em três anos.

O produto final do estudo será um programa de computador inédito e específico, que permitirá um diagnóstico preciso da arborização existente, voltado para compatibilizar a arborização urbana com a distribuição de energia elétrica. O objetivo é determinar as espécies mais adequadas para arborização, diminuir custos com a manutenção de redes (por meio de vistorias técnicas e poda de árvores) e melhorar a qualidade do fornecimento de energia com a diminuição de interrupções causadas pela interferência da vegetação na rede elétrica.

Com o título “Sistema de gestão da compatibilidade entre a rede elétrica e a arborização urbana em vias públicas de Cuiabá”, o projeto inclui as regiões dos bairros CPA (I, II, III e IV) e Boa Esperança e será gerenciado pela Assessoria de Meio Ambiente (AMA) da Cemat.

A pesquisa foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em agosto. “Agora estamos em fase de negociação com as instituições envolvidas, para efeito de elaboração dos contratos e definição das ações necessárias para implantação do projeto”, explica Milton Ochiuto, gerente de P&D na Cemat.

Em andamento - A concessionária de energia elétrica de Mato Grosso possui 10 projetos de P&D em andamento, com previsão de investimentos na ordem de R$ 6 milhões. O projeto sobre compatibilidade entre a rede elétrica e a arborização urbana é o segundo na área de meio ambiente.

O outro, intitulado “Tratamento Acústico nas Usinas Termelétricas com aplicação de barreiras vegetais em seu entorno”, é um estudo sobre a possibilidade de diminuir os níveis de intensidade sonora no entorno das usinas termelétricas, por meio do desenvolvimento de tecnologias para dificultar a propagação de ruídos e vibrações provocadas pelos geradores.





Fonte: Assessoria

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