Seleção afasta desconfiança e usa bilheteria para justificar

A seleção brasileira iniciou mal as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, com um empate sem gols com a Colômbia e sem apresentar um bom futebol. Mas isso, segundo os jogadores, não é motivo para que a desconfiança que existiu depois da Copa de 2006 volte a "assombrar" o elenco verde-amarelo.

"Não tem motivo algum para desconfiança. Disputamos a Copa América este ano e fomos campeões. Se não fomos bem contra a Colômbia, isso é uma coisa que acontece. Mas a seleção brasileira sempre será cobrada", disse o lateral-esquerdo Gilberto, que depois de ser reserva na Copa é um dos "cativos" de Dunga.

O astro Ronaldinho Gaúcho, por outro lado, trata qualquer tipo de desconfiança como normal na seleção brasileira. O jogador foi um dos mais criticados no fracasso da Copa do Mundo de 2006 e ficou fora da Copa América deste ano por pedir dispensa para aproveitar seu período de férias do Barcelona.

"Toda seleção brasileira é questionada. Quando o Brasil não vai bem vai ter cobrança. O que temos de fazer agora no Maracanã é nos apresentarmos bem e dar esse presente à torcida brasileira", discursou o craque.

O lateral Gilberto aproveitou também para utilizar o bom resultado das bilheterias para afastar qualquer tipo de desconfiança da seleção brasileira. A torcida carioca esgotou em poucos dias os 70 mil ingressos colocados à venda para a partida Brasil x Equador, que terá acompanhamento do Placar UOL Esporte.

"Se existisse algum tipo de desconfiança sobre a seleção brasileira, a torcida não teria esgotado todos os ingressos como fez em poucos dias", falou Gilberto. A CBF ainda colocou à disposição nesta terça-feira mais 1.900 bilhetes.

A partida contra o Equador, no estádio do Maracanã, será a primeira da "era Dunga" em solo brasileiro. Dos outros 21 jogos que o Brasil fez sob o comando do treinador, nenhum havia sido para a torcida nacional.